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Qual empresa deve se destacar no setor de papel e celulose nesta safra de resultados?

22 out 2021, 8:32 - atualizado em 22 out 2021, 9:19
Papel & Celulose Embalagens Logística Galpão
Entre as três companhias brasileiras listadas na B3, qual deve se sair melhor no terceiro trimestre, segundo analistas (Imagem: Reuters/Anton Vaganov)

Ainda que os preços da celulose tenham caído na China, principal compradora da commodity no mundo, as empresas brasileiras de papel e celulose devem reportar balanços saudáveis na safra de resultados do terceiro trimestre, dizem os analistas.

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“O foco dos investidores agora deve residir no aumento da incerteza em relação à força da demanda por celulose, o aperto de energia e a diferença de preços entre as regiões (Europa e China)”, explicam Thiago Lofiego, do Bradesco BBI, e Luiza Mussi, da Ágora Investimentos.

Entre as três ações do setor listadas na bolsa brasileira, a Klabin (KLBN11) permanece como a predileta de ambos os analistas. Espera-se que o Ebitda (Lucro antes de impostos, depreciação e amortização) chegue a R$ 1,86 bilhão no trimestre passado, salto de 51% em um ano.

“A companhia seguirá impulsionada por preços mais altos de papel e embalagens e vendas saudáveis, apesar das pressões de custo”, comentam.

A Klabin tem recomendação de compra e preço-alvo em R$ 40 por ação.

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Já a Suzano (SUZB3) apresentará um trimestre mais estável, com Ebitda de R$ 5,9 bilhões, enquanto que a Dexco (DXCO3) deve surfar melhorias de mix e implementação de aumento de preços impulsionam as margens, levando a um Ebitda de R$ 600 milhões.

Os analistas não informaram preço-alvo e recomendação para Suzano e Dexco.

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Repórter
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
lucas.simoes@moneytimes.com.br
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