Economia

Quando as economias globais voltam para o nível pré-pandemia?

16 jun 2021, 15:45 - atualizado em 16 jun 2021, 16:09
Coronavírus Balada
Segundo o Itaú, dois fatores são fundamentais para definir o ritmo da retomada. Um deles é a velociade da vacinação,  (Imagem: Governo do Estado de São Paulo)

A pandemia da Covid-19 jogou a economia na lona, mas as campanhas de vacinação deram uma esperança para o retorno à normalidade.

De acordo com o Itaú BBA, quem definirá quando as economias voltarão à normalidade é justamente o ritmo de vacinação dos países.

Segundo a corretora, todos as nações desenvolvidos devem recuperar o nível do PIB de 2019 em 2021, enquanto, para os emergentes, esse momento varia, podendo ser até a metade de 2022.

“A severidade da pandemia (medida em termos de óbitos per capita) explica uma pequena parte da diferenciação entre países”, apontam os analistas Guilherme Martins, Laura Pitta e Matheus Franciscão.

Países que conseguiram controlar melhor a pandemia, como China e a Nova Zelândia, tiveram uma recuperação rápida da atividade.

Ainda assim, a equipe ressalta que há casos de países que sofreram no controle da pandemia, mas que apresentam forte recuperação, como os EUA.

O que importa?

Segundo o Itaú, dois fatores são fundamentais para definir o ritmo da retomada. Um deles é a velocidade da vacinação, o que implica em retorno mais rápido à normalidade econômica.

“A correlação encontrada mostra que, quanto antes o país conseguir imunizar sua população, maior seu nível de PIB em relação à tendência pré-Covid, na medida que a imunização permite a retirada das restrições”, aponta.

No outro caso, o estímulo fiscal dos governos também pode pesar na recuperação.

“Estímulos fiscais em economias maduras têm menos impacto sobre condições financeiras, ao passo que, em países emergentes, o aperto das mesmas tende a amortecer, ao menos parcialmente, o efeito das medidas fiscais expansionistas”, argumenta.

Para o Brasil, o Itaú lembra que o país possui um mix diverso de vacinas e estão no limiar dos níveis de vacinação que geraram melhora nos EUA e Europa.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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