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O que esperar para as ações da Smiles após o acordo frustrado com a Gol?

19 jun 2019, 22:11 - atualizado em 20 jun 2019, 1:08
Smiles
Para os analista, a GOL não irá se lançar em novas negociações em curto prazo

A Bradesco Corretora traçou algumas recomendações sobre o futuro da Smiles (SMLS3) após a empresa não ter chegado a um acordo com a GOL (GOLL4sobre a definição da taxa de troca de ações para deslistar a Smiles, mostra um relatório enviado a clientes nesta quarta-feira.  A Gol manteve a decisão de não renovar os acordos operacionais e administrativos que vencerão em 2032.

Smiles despenca mais de 5% com encerramento de negociações com a Gol

“Mantemos nossa visão cautelosa da Smiles e mantemos nossa recomendação neutra, enquanto continuamos a preferir a GOL. Embora as negociações tenham terminado por enquanto, acreditamos que a GOL continuará estudando outras alternativas para deslistar a Smiles”, informa a nota assinada pelos analistas Victor Misuzaki e Luiza Mussi.

Por outro lado, o documento ressalta que a GOL não pagará um preço acima do que considera justo.

“Não esperamos que a GOL lance uma oferta pública para deslistar a Smiles. Em primeiro lugar, a oferta pública não garantiria que a Smiles fosse excluída e, nesse cenário, as sinergias e a eficiência tributária esperadas não seriam capturadas. Segundo, a GOL está se concentrando em adquirir a unidade produtiva independente da Avianca Brasil (UPI)”.

Para os analista, a empresa aérea não irá se lançar em novas negociações em curto prazo. O motivo seria o fato de a Smiles ter pela frente a conclusão da atualização de seu plano de negócios quinquenal.

Além disso, o relatório cita o pedido da GOL para a revisão extraordinária dos preços de passagens aéreas padrão vendidos para a Smiles, conforme anunciado em abril de 2019.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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