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Que tal comprar agências do BB e alugá-las de volta para o banco? É isso que estes 2 fundos fazem

10 ago 2020, 14:17 - atualizado em 10 ago 2020, 14:17
O BB Progressivo II, criado em 2012, adquire imóveis do Banco do Brasil e os aluga à própria instituição por meio de contratos de locação atípicos com prazo de dez anos (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Procurando por indicações de fundos imobiliários? O BB Investimentos sugeriu, em um relatório divulgado na semana passada, dois ativos de elevada liquidez e relevante participação no IFIX (Índice de Fundos Imobiliários): o BB Progressivo II (BBPO11) e o FII Green Towers (GTWR11).

O BB Progressivo II, criado em 2012, adquire imóveis do Banco do Brasil (BBAS3) e os aluga à própria instituição por meio de contratos de locação atípicos com prazo de dez anos. Sua carteira é formada por 64 imóveis, divididos entre agências bancárias e prédios comerciais.

De acordo com os analistas do BB Investimentos, o modelo não tem riscos elevados no curto prazo.

“No início de julho, o Banco do Brasil divulgou ao mercado o programa interno chamado Flexy, que previa a modernidade dos escritórios da instituição, e que foi acelerado em função da pandemia”, relembrou a equipe de análise. “A nova proposta do programa prevê uma transformação dos espaços corporativos de forma mais ousada, com a devolução de cerca de 290 mil m² de áreas locadas nos principais estados brasileiros”.

Mesmo com a aceleração do programa, o BB Investimentos destacou que o Flexy não está sendo aplicado a agências ou pequenos escritórios, o que não deve afetar a composição do BB Progressivo II. O vencimento dos contratos, portanto, ocorrerá apenas em novembro de 2022.

Banco do Brasil
O FII Green Towers obtém renda mensal por meio da locação das lajes corporativas e das áreas de conveniência do empreendimento Green Towers Brasília (Imagem: LinkedIn/ Banco do Brasil)

No caso do FII Green Towers, que tem como objetivo a obtenção de renda mensal por meio da locação das lajes corporativas e das áreas de conveniência do empreendimento Green Towers Brasília, os analistas enxergam uma oportunidade em meio ao período da pandemia de covid-19.

“Com a adoção do home office pela instituição, haverá a necessidade de priorizar as lajes de maior porte, que permitem utilizar espaços no conceito aberto, ou seja, os edifícios mais novos”, explicaram. O fundo foi criado no ano passado e tem contratos típicos com prazo de 5 anos.

“Segundo o gestor do FII, no relatório gerencial de junho, o imóvel pertencente ao fundo é único no mercado de lajes corporativas de Brasília, pois, além do tamanho, trata-se de um edifício novo de categoria Triple A. Além disso, o locatário realizou milhões de reais em investimentos para poder alocar 13 sedes administrativas anteriormente espalhadas por Brasília, gerando ganhos de escala para a organização”, complementou o time de analistas.

O FII Green Towers registra menos volatilidade e elevado retorno de 17,93% em 12 meses. Já o BB Progressivo II está com um retorno inferior ao IFIX devido à recente queda promovida pelo receio dos investidores com o Flexy.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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