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Quem é Paul Atkins, que assumiu a presidência da SEC após a polêmica gestão de Gary Gensler sobre criptomoedas

22 abr 2025, 11:06 - atualizado em 22 abr 2025, 11:06
Paul S. Atkins tomou posse na última segunda-feira (21) como o 34º presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC). (Imagem: Montagem Crypto Times)
Paul S. Atkins tomou posse na última segunda-feira (21) como o 34º presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC). (Imagem: Montagem Crypto Times)

Paul S. Atkins tomou posse na última segunda-feira (21) como o 34º presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), em uma cerimônia realizada em Washington. Atkins substitui o ex-chefe do órgão, Gary Gensler, cuja gestão foi marcada por diversas polêmicas, em especial em relação ao setor de criptomoedas.

Aos 67 anos, Atkins foi nomeado pelo presidente Donald Trump em janeiro de 2025 e confirmado pelo Senado americano em abril do mesmo ano. Ele retorna à SEC após mais de 15 anos depois de ter deixado o órgão. 

“É uma honra receber a confiança do presidente Trump e do Senado para liderar a SEC”, declarou Atkins em seu discurso de posse. O novo presidente prometeu trabalhar com os demais comissários e profissionais da agência para “facilitar a formação de capital, manter mercados justos e eficientes, e proteger os investidores”.

Entre 2002 e 2008, ele serviu como comissário durante a administração de George W. Bush, período em que ficou conhecido por defender maior transparência e o uso de análises de custo-benefício nas decisões regulatórias.

Paul Atkins e a SEC

Antes de retornar à SEC, Atkins atuava como CEO da Patomak Global Partners, empresa que fundou em 2009. Ele também liderou iniciativas para desenvolver melhores práticas para o setor de ativos digitais e ocupou posições de liderança em outras organizações do mercado financeiro.

Atkins é conhecido por sua postura mais flexível em relação às regulações excessivas, especialmente em relação ao mercado de criptomoedas — setor no qual tem atuado para fomentar inovação e práticas regulatórias mais flexíveis.

Sua nomeação é vista como uma ruptura com a gestão anterior da SEC sob Gensler, que adotou uma postura mais rigorosa e restritiva, especialmente contra empresas de criptoativos.

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