Empresas

Quem é Ricardo Magro, alvo de megaoperação e dono do Grupo Refit

27 nov 2025, 13:41 - atualizado em 27 nov 2025, 13:41
Refit Manguinhos
Operação conjunta da Polícia Civil, Receita e MP mira Ricardo Magro e a Refit, maior devedora de ICMS do país, investigada por fraudes e possível ligação com o PCC. (Imagem: Reprodução/ Site Manguinhos)

Empresário e ex-advogado, Ricardo Andrade Magro é responsável pelo Grupo Refit (nome fantasia da Refinaria de Manguinhos), alvo de uma megaoperação realizada nesta quinta-feira, 27, pela Polícia Civil de São Paulo, Receita Federal e Ministério Público. Procurada, a empresa não havia se manifestado até o fechamento deste texto.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O grupo é considerado o maior devedor de ICMS do Estado de São Paulo, o segundo maior do Rio de Janeiro e um dos maiores da União — acusado de sonegar R$ 26 bilhões.

A polícia usou uma marreta para arrombar a porta da empresa. Endereços ligados à família de Magro também foram alvos de busca e apreensão. O empresário não está no Brasil.

A Refinaria de Manguinhos entrou no radar das autoridades após a deflagração da Operação Carbono Oculto, em agosto deste ano.

As autoridades investigam se o combustível da Refit abasteceria redes de postos de gasolina controladas pelo PCC. Em outubro, a Receita Federal apreendeu dois navios com carga que iria para Manguinhos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ricardo Magro ganhou destaque no noticiário de negócios em 2008, quando comprou a Refinaria de Manguinhos. Em recuperação judicial, ela foi rebatizada de Refit e já enfrentava processos de cobrança de impostos e investigação do Ministério Público.

O empresário também atuou como advogado do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (Republicanos-RJ) — de quem é amigo.

Não é de hoje que o nome de Magro está relacionado a denúncias de evasão fiscal na gestão da refinaria. Ele também já esteve envolvido em supostas compras de decisões judiciais na Justiça paulista e apareceu na lista dos brasileiros que mantêm offshores em paraísos fiscais.

Em 2016, chegou a ser preso por suspeita de lesar o fundo de pensão Postalis. Também foi alvo de investigações da Polícia Federal.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar