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Quero Quero sobe 5% com expansão da companhia; é hora de comprar LJQQ3?

09 nov 2021, 13:31 - atualizado em 09 nov 2021, 13:35
Lojas Quero-Quero
Varejista de materiais de construção apresentou lucro líquido de R$ 15,6 milhões. (Imagem: LinkedIn/Lojas Quero-Quero)

As ações da Quero Quero (LJQQ3), que até o início desta terça-feira (9) acumulavam queda mensal de 26%, sobem 4,9% no pregão, a R$ 12,34. É o primeiro dia de negociação após a divulgação do balanço do terceiro trimestre da companhia.

A varejista de materiais de construção apresentou lucro líquido de R$ 15,6 milhões, valor 48,3% menor na comparação anual, por conta da forte base de comparação. A receita líquida cresceu 18,3%, a R$ 455,2 milhões.

Para o BB Investimentos, os resultados da Quero Quero ficaram abaixo das expectativas. No entanto, o banco avalia que a empresa segue forte na evolução do seu plano estratégico, com avanços “significativos na expansão orgânica, com fortalezas dificilmente replicáveis em outras companhias do setor”.

A instituição manteve recomendação de compra para os papéis, com preço-alvo para o final de 2022 em R$ 27,70, em relatório assinado por Georgia Jorge.

Crescimento de receita

O Bradesco BBI e a Ágora também seguiram com “compra”, estimando preço este ano de R$ 21, segundo relatório assinado por Richard Cathcart e Flávia Meireles.

Os analistas dizem ver fortes impulsionadores de vendas, que devem levar a um CAGR (taxa de crescimento anual ponderada) da receita líquida de 30% entre o próximo ano e 2025, com um valuation de cerca de 19 vezes o índice preço sobre lucro de 2022.

Para o banco e a corretora, a Quero Quero continua funcionando bem em um ambiente macro que se enfraqueceu, enquanto a margem do ano passado foi inflada por circunstâncias específicas.

“As inaugurações de lojas, que em nossa visão devem chegar a 70 em 2021, passando para mais de 80 em 2022, devem agregar crescimento nas vendas”, disseram.

Os analistas dizem que as expectativas de margens eram maiores no início do ano, mas “claramente” enfraqueceram nesse resultado, impactando negativamente o preço das ações.

“O cenário de margem mais fraca está precificado e o foco no futuro provavelmente retornará ao crescimento das vendas”, opinaram.

O grupo também destacou a estratégia Figital (sortimento estendido disponível online), que nos próximos trimestres deve começar a indicar até que ponto o crescimento das vendas pode acelerar, segundo os analistas.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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