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Radar da Bolsa: 5 motivos para o Ibovespa superar os 104 mil pontos hoje, segundo 4 analistas

24 nov 2021, 21:02 - atualizado em 24 nov 2021, 21:02
Campos Neto
Sossegado: Campos Neto, do BC, animou o mercado com declarações consideradas dovish (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)

O mercado termina nesta quarta-feira (24) com uma sensação de alívio. O Ibovespa voltou a fechar acima dos 104 mil pontos pela primeira vez em sete pregões, após bater no fundo do poço na segunda-feira (22), quando fechou em 102.122 pontos – o menor patamar de novembro até agora.

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As commodities em alta e a expectativa de que a novela da PEC dos Precatórios está perto de terminar sustentaram o Ibovespa, que fechou em alta de 0,83%, alcançando os 104.514 pontos.

Veja tudo o que fez a Bolsa subir hoje, segundo a Terra Investimentos, Ágora, Guide e ModalMais.

1. Inflação alta nos EUA – uma boa notícia!

Enquanto os brasileiros sofrem com a alta dos preços, o mercado recebeu com um discreto sorriso os dados da inflação americana divulgados hoje. O PCE, índice preferido do Federal Reserve, voltou a acelerar em outubro (+0,6%), ante setembro (+0,3%). Na comparação com um ano atrás, a alta foi de 5% – a maior desde os anos 90. Mas, para os investidores, essa pode ser uma boa notícia por dois motivos. Primeiro, o PCE ficou ligeiramente abaixo do esperado. Segundo, a inflação foi puxada pelo aumento da massa salarial e, por tabela, do consumo de bens e serviços.

2. Desemprego em queda nos EUA – outra boa notícia!

A leitura predominante do mercado é que a inflação em alta reflete a retomada da economia americana. Essa avaliação é reforçada por outro indicador divulgado hoje – o de novos pedidos de auxílio-desemprego. O volume de requisições baixou para o menor patamar em 52 anos – sim, você leu certo.

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3. PIB americano nos trilhos

A segunda prévia do PIB do terceiro trimestre dos EUA ficou em 2,1%, na comparação com o mesmo período do ano passado. Embora levemente abaixo das estimativas, o desempenho agradou os analistas, que reforçaram a sensação de que a maior economia do mundo está voltando a se encontrar.

3. Sem novidades no Fed

Em meio a tudo isso, o mercado ainda se debruçou sobre a ata da última reunião do Fomc (o equivalente americano ao Copom). De prático, embora o tom do texto tenha sido mais hawkish, isto é, mais propenso a um aperto monetário, não houve nada que destoasse do que os investidores já esperavam.

4. Campos Neto relax

Já no Brasil, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, deu declarações consideradas dovish (isto é, mais tolerantes com a inflação) pelo mercado. Para o banqueiro, a inflação é transitória, e o importante é estimular a economia em 2022. O resultado foi uma desaceleração da curva de juros. Apenas os contratos de curto prazo, com vencimento até maio, continuam acelerando.

5. Minério de ferro, obrigado!

Logo no começo do pregão, o Ibovespa chegou a cair, pressionado por impasses na aprovação da PEC dos Precatórios pelo Senado. Mas uma nova alta do minério de ferro, na China, voltou a animar os papéis ligados a commodities. A Vale (VALE3) encerrou em alta de 2,32% e ajudou a puxar o índice.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
marcio.juliboni@moneytimes.com.br
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