Ambipar (AMBP3), Vale (VALE3), WEG (WEGE3) e outros destaques desta segunda-feira (20)

O iminente pedido de recuperação judicial da Ambipar (AMBP3), o impacto da Rio Tinto na Vale (VALE3) e a WEG (WEGE3) dando pontapé na temporada de balaços do terceiro trimestre de 2025 são alguns dos destaques corporativos desta segunda-feira (20).
Confira os destaques corporativos de hoje
Ambipar (AMBP3) deve entrar com pedido de RJ na segunda-feira, diz jornal
A Ambipar (AMBP3) deve protocolar um pedido de recuperação judicial na próxima segunda-feira (20) na Justiça do Rio de Janeiro, segundo apuração da coluna de Lauro Jardim publicada neste sábado (18) no jornal O Globo.
De acordo com o colunista, a companhia de gestão ambiental tentou evitar o processo e chegou a obter o apoio de parte dos credores — entre eles, debenturistas brasileiros e investidores detentores de bonds no exterior.
No entanto, o impasse com alguns bancos locais, em especial o Itaú, teria inviabilizado um acordo mais amplo.
A medida cautelar que atualmente protege a empresa de ações de cobrança expira no fim da próxima semana.
Com isso, a Ambipar teria até o dia 27 para apresentar formalmente o pedido de recuperação judicial, conforme informou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Problema para a Vale (VALE3)? Rio Tinto aumenta estoques de Simandou
A Rio Tinto estocou dois milhões de toneladas de minério de ferro de alta qualidade em seu projeto Simandou, na Guiné, para um embarque em meados de novembro.
Esse seria o primeiro embarque da mega mina que deverá remodelar os suprimentos e preços globais e que, na visão dos especialistas, pode se fazer sentir até mesmo o balanço da Vale (VALE3).
Em seu relatório de produção do terceiro trimestre, a Rio Tinto disse que a SimFer – uma das duas minas de Simandou – acumulou 1,5 milhão de toneladas de minério, com o primeiro carregamento de minério no transporte ferroviário em outubro.
Um porta-voz disse que a empresa continuou a avançar o projeto “em ritmo acelerado”, sem fornecer detalhes.
WEG (WEGE3) e Usiminas (USIM5) dão pontapé na temporada de balanços do 3T25
A temporada de balanços do terceiro trimestre de 2025 (3T25) tem início nesta semana, com WEG (WEGE3) e Usiminas (USIM5) nos destaques.
Na quarta-feira (22), a WEG reporta os números do período entre julho e setembro. As ações da companhia, que chegou a conquistar o título de “fábrica de milionários”, enfrentam um ano de baixa na Bolsa.
Na avaliação do BTG Pactual, o segundo semestre de 2025 deve refletir o impacto das tarifas dos Estados Unidos, o câmbio desfavorável, a demanda mais fraca por motores elétricos e o poder de precificação limitado no segmento de transformadores.
Já na sexta-feira (24) é a vez da Usiminas reportar seus números. Nas estimativas da Genial Investimentos, a companhia deve registrar lucro líquido de R$ 104 milhões no 3T25, o que representa uma queda de 18,8% frente ao trimestre anterior e baixa de 43,9% na comparação anual.
TIM (TIMS3) paga proventos e mais duas empresas têm ‘data com’ esta semana
A TIM (TIMS3) paga dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) aos acionistas na semana dos dias 20 a 24 de outubro.
A operadora distribuirá JCP de R$ 0,13 por ação, no total de R$ 320 milhões, na terça-feira (21). A data-com foi em 25 de julho.
Além disso, a Tim fará o pagamento de dividendos de R$ 684 milhões também na terça (21). Os proventos equivalentes a R$ 0,28 por ação tem base na posição em 3 de abril.
O Santander Brasil (SANB11) entregará juros sobre capital próprio no valor de R$ 2 bilhões aos acionistas com posição na terça (21).
Os valores por papel correspondem de R$ 0,25 por ação ordinária, R$ 0,28 por preferencial e R$ 0,53 por unit. O pagamento será feito a partir de 7 de novembro.
A Allos (ALOS3) também terá data-com no mesmo dia, referente aos JCP de R$ 0,10 por ação, totalizando R$ 51 milhões. O crédito cai para os investidores em 4 de novembro.
Rede D’Or (RDOR3) negocia com Dasa e Aliança para crescer em medicina diagnóstica
A Rede D’Or (RDOR3) abriu negociações com a Aliança, de Nelson Tanure e o Dasa, da família Bueno, mirando uma expansão no setor de medicina diagnóstica, segundo informações do colunista Lauro Jardim, do O Globo, divulgadas no domingo (19).
De acordo com a publicação, o movimento ocorre após suspensão das negociações para compra do laboratório Fleury (FLRY3), motivada por discordâncias quanto ao preço pedido.
Um membro do conselho de administração da Dasa negou à coluna qualquer negociação recente com a Rede D’Or.
Procurada pelo Money Times, a rede de hospitais não retornou até o momento de publicação desta matéria. O espaço está aberto para posicionamento.
Petz (PETZ3) e Cobasi defendem fusão perante o Cade
A Petz (PETZ3) e a Cobasi apresentaram, na tarde de sexta-feira (17), seus argumentos ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em defesa da fusão entre as duas companhias. A audiência pública reuniu representantes do setor pet, além de entidades e ONGs favoráveis e contrárias à operação.
Os CEOs Sérgio Zimerman (Petz) e Paulo Nassar (Cobasi) centraram scuas falas na pressão competitiva dos marketplaces e no aumento da concorrência digital.
Nassar, cofundador da Cobasi, afirmou que a união das empresas resultaria em cerca de 10% de participação de mercado — percentual que, segundo ele, está longe de configurar monopólio. “O varejo pet é extremamente pulverizado e fragmentado. Dizer que haverá concentração é uma distorção da realidade”, argumentou.
Ele acrescentou que a integração deve reduzir custos e, consequentemente, beneficiar o consumidor.
Eztec (EZTC3): Vendas líquidas sobem 6,2% no 3T25, a R$ 532 milhões
A Eztec (EZTC3) informou na sexta-feira (17) que as vendas líquidas da companhia subiram 6,2% no terceiro trimestre, a R$ 531,9 milhões, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados da prévia operacional.
O valor de venda dos lançamentos caiu 31,6% no terceiro trimestre na comparação com o mesmo período do ano anterior, para R$ 475 milhões.
Durante o 3T25, a companhia lançou dois empreendimentos, sendo o destaque o Blue Marine, residencial de médio padrão localizado na Zona Sul de São Paulo, próximo ao Aeroporto de Congonhas e ao Metro São Judas. Lançado no final de agosto, o empreendimento atingiu 66% de vendas, superando a cláusula suspensiva, disse a Eztec.
O segundo lançamento, Pop Osasco, mantém a presença da Eztec no segmento econômico através de parcerias estratégicas, disse em comunicado. Localizado em Osasco, obteve 40% das unidades vendidas até o fechamento do trimestre.
Kering vende marca Creed e licenças de perfumes à LOréal por US$ 4,66 bilhões
A Kering anunciou a venda da House of Creed e a concessão de licenças de fragrâncias das marcas Gucci, Bottega Veneta e Balenciaga à LOréal, em um acordo avaliado em 4 bilhões de euros, cerca de US$ 4,66 bilhões de dólares pago integralmente em dinheiro.
O negócio marca uma das primeiras decisões do novo presidente-executivo da Kering, Luca de Meo, que busca concentrar o grupo em moda de luxo, enquanto a LOréal reforça sua presença no segmento premium de beleza.
A LOréal assumirá controle total da Creed e terá licença exclusiva por 50 anos para desenvolver produtos de beleza e fragrâncias das três marcas. A licença da Gucci começará quando o contrato atual com a Coty expirar. A conclusão da operação está prevista para o primeiro semestre de 2026, após aprovação regulatória.
*Com informações do Estadão Conteúdo