Radar do mercado

Assaí (ASAI3), Petrobras (PETR4), Cogna (COGN3) e outros destaques desta quinta-feira (25)

25 set 2025, 9:51 - atualizado em 25 set 2025, 9:52
Assaí
Assaí, Petrobras e Cogna estão entre os destaques corporativos desta quinta-feira (25) (Imagem: Divulgação)

O conflito entre Assaí (ASAI3) e GPA (PCAR3), a aprovação do resultado de simulado da Petrobras (PETR4) na Foz do Amazonas e o alerta causado pelo censo do INEP para a Cogna (COGN3) são alguns dos destaques corporativos desta quinta-feira (25).

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Confira os destaques corporativos de hoje

Assaí (ASAI3) aciona Justiça contra Casino e GPA (PCAR3)

Assaí (ASAI3) entrou com medida cautelar para se proteger de impactos de uma eventual saída do ex-controlador Casino do GPA (PCAR3). Para isso, a rede de atacarejo pediu à Justiça o bloqueio de todas as ações do Pão de Açúcar detidas pelo grupo francês, de acordo com fato relevante enviado ao mercado na noite de quarta-feira (24).

A razão do movimento do Assaí é evitar ter de arcar com dívidas tributárias do GPA — empresa da qual já fez parte, mas se separou em 2020 — após cobranças da Receita Federal Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que tentam atribuir responsabilidade solidária à rede por passivos tributários.

Segundo o fato relevante, as “contingências do GPA ainda em discussão” tem valor aproximado de R$ 36 milhões, os quais o Assaí defende que não são de sua responsabilidade.

“Os instrumentos da cisão concluída em 31 de dezembro de 2020 preveem que não há solidariedade entre as companhias quanto a passivos gerados até a data da cisão, nos termos do art. 233, parágrafo único, da Lei das Sociedades por Ações, sendo cada parte individualmente responsável por seus passivos”, diz o fato relevante.

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Com a medida cautelar, o Assaí requer que qualquer venda de ações do GPA pela Casino seja condicionada à garantia de que a empresa irá arcar com os valores cobrados pela Receita. A ação também exige que o GPA ofereça garantias suficientes para manter o Assaí livre de eventuais contingências tributárias anteriores à cisão.

Ibama aprova resultado de simulado da Petrobras (PETR4) na Foz do Amazonas

O órgão ambiental federal Ibama aprovou o teste de resposta a emergências realizado pela Petrobras (PETR4) na Bacia da Foz do Amazonas, mas também solicitou ajustes antes de conceder à petroleira uma licença para perfurar na região, mostraram documentos vistos pela Reuters.

O teste, realizado em agosto, é considerado pela Petrobras como o último passo antes que o Ibama decida se concederá a licença de perfuração, em águas profundas do Amapá, buscada há anos pela empresa.

Por meio dele, a companhia precisava mostrar sua capacidade de lidar com um eventual acidente com vazamento na região, considerada sensível ambientalmente.

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“Comunico à Petrobras que APO realizada foi considerada aprovada pelo Ibama, devendo a operadora apresentar os ajustes requeridos pelo Ibama, para finalização do processo de elaboração da licença de operação para a atividade proposta”, disse parecer técnico do Ibama.

Cogna (COGN3), Yduqs (YDUQ3) e mais: Censo do INEP acende alerta para educacionais da Bolsa

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP) divulgou nessa terça-feira (23) o resultado do Censo Superior de 2024, com estatísticas sobre o ensino superior. E os números acenderam alguns alertas para analistas do setor que acompanham companhias como a Cogna (COGN3)Yduqs (YDUQ3) e outras.

Entre os destaques do documento está a desaceleração do crescimento da base de estudantes no ensino superior privado. O número total, de 8,2 milhões, cresceu apenas 3,2% em 2024, contra 7,3% em 2023 e 6,6% em 2022.

“Nossa leitura preliminar é que o censo aponta para uma clara desaceleração no crescimento do setor”, fala o time de analistas do BTG Pactual, encabeçado por Samuel Alves. “Mantemos uma postura cautelosa em relação ao setor de educação no Brasil”.

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Cyrela (CYRE3) define data para pagamento de dividendos

Cyrela (CYRE3) determinou 2 de outubro de 2025 como a data para o pagamento dos R$ 391,6 milhões em dividendos aprovados pelo conselho de administração. O montante equivale a R$ 1,0691 por ação ordinária.

Terão direito aos dividendos aqueles que detinham posição acionária na companhia em 25 de abril de 2025. Desde o dia 28 de abril, as negociações ocorrem “ex-dividendos”, dessa maneira, não é mais possível garantir uma fatia do provento.

O pagamento ocorrerá em única parcela e não haverá atualização monetária ou incidência de juros entre a data da declaração dos dividendos e a data da distribuição aos acionistas.

Motiva (MOTV3) revisa meta de eficiência para abaixo de 28% em 2035

A empresa de concessões de infraestrutura de transporte de passageiros Motiva (MOTV3) anunciou nesta quinta-feira (25) uma revisão em suas metas de eficiência para os próximos anos, prevendo um índice de custos operacionais (opex) sobre receita líquida de menos de 28% em 2035.

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Anteriormente, o indicador Opex/Receita Líquida para 2035 era de 35%. No final do primeiro semestre, a empresa já entregou 38%.

As outras metas no plano da empresa para os próximos anos – de crescimento médio anual (CAGR) do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de 8% a 10% e reciclagem de capital potencial de R$ 5 bilhões a R$ 10 bilhões – foram mantidas, segundo fato relevante ao mercado.

*Com informações da Reuters

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.
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