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Azul (AZUL4), Petrobras (PETR4), JBS (JBSS3) e outros destaques desta quarta-feira (21)

21 maio 2025, 9:38 - atualizado em 21 maio 2025, 9:38
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Azul, Petrobras e JBS estão entre os destaques corporativos desta quarta-feira (21) (Imagem: Facebook/Azul Linhas Aéreas Brasileiras)

A mudança de rating da S&P sobre Azul (AZUL4), o navio-sonda da Petrobras (PETR4) e a posição do BNDES na JBS (JBSS3) são alguns dos destaques corporativos desta quarta-feira (21).

Confira os destaques corporativos de hoje

Azul (AZUL4): S&P vê ‘elevado risco de calote’ e corta rating

Azul (AZUL4), que vive momento delicado na bolsa, teve o rating cortado de CCC+ para CCC- pela S&P, mostra relatório publicado nesta terça-feira. Segundo a agência de classificação de risco, a área brasileira possui ‘risco elevado de inadimplência’. A perspectiva é negativa.

Com isso, a companhia está apenas dois degraus acima do D, que significa default (calote).

O corte piora a situação da companhia, já que um rating baixo indica mais risco, o que leva investidores a exigirem juros mais altos.

Entre os pontos que a S&P cita está a liquidez da companhia, que continua a diminuir devido à queima de recursos materiais no primeiro trimestre de 2025.

“A empresa enfrenta saídas de caixa materiais relacionadas a altas despesas financeiras e de arrendamento, e acreditamos que o acesso a financiamento adicional esteja altamente restrito após duas reestruturações de dívida nos últimos anos”.

A agência recorda que o caixa e os investimentos líquidos da Azul somavam aproximadamente R$ 655 milhões.

Sonda da Petrobras (PETR4) poderá viajar para Foz do Amazonas até o final do mês, dizem fontes

O navio-sonda que a Petrobras (PETR4) planeja usar para perfurar a Bacia da Foz do Amazonas estará pronto para viajar ao local, em águas ultraprofundas da costa do Amapá, até o fim do mês, disseram três fontes próximas ao assunto à Reuters, enquanto a empresa corre para obter uma licença de perfuração na região considerada uma nova fronteira petrolífera.

Segundo as fontes, o trabalho de limpeza de corais da sonda está quase concluído. Com a atividade finalizada, a embarcação estaria pronta para partir para a região considerada promissora em reservas de petróleo, mas também sensível em termos ambientais.

Na segunda-feira (19), o Ibama aprovou o conceito da Petrobras de um plano de emergência para auxiliar a fauna local em caso de vazamento de óleo. A empresa agora deve realizar uma simulação que, segundo ela, é o último passo antes de obter a licença.

O navio-sonda levaria entre 20 e 30 dias para chegar ao Amapá depois de sair do Rio de Janeiro. Assim, até o final de junho a companhia estaria pronta para realizar o simulado.

A data para a simulação será definida em comum acordo entre a Petrobras e o Ibama, mas seria “difícil” que isso acontecesse em junho, disse uma fonte do Ibama à Reuters, acrescentando que seria necessário deslocar pessoal de outras funções para executar a simulação.

JBS (JBSS3): BNDES pretende continuar despachando papéis, dizem fontes

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pretende continuar vendendo papéis da JBS (JBSS3), após o banco de fomento reduzir na terça-feira (20) sua participação na processadora de alimentos para cerca de 18%, disseram fontes com conhecimento da operação à Reuters.

Segundo as fontes, que falaram em condição de anonimato, o BNDES vem cortando sua fatia na JBS desde abril e atingiu nesta terça seu maior volume de venda das ações da empresa, após o preço dos papéis atingir um “patamar interessante”, apoiado principalmente no processo para dupla listagem da companhia.

O papel da JBS fechou esta terça-feira cotado a R$ 42,01, alta de 4,79%. Este ano, a ação acumula valorização de 21% e, desde o ano passado, teve elevação de 58%.

A maior produtora de carnes do mundo realizará na sexta-feira assembleia extraordinária com acionistas para deliberar sobre seu plano para listar ações na bolsa de Nova York. Atualmente, a listagem primária da JBS está no Brasil.

O BNDES, no entanto, não pretende sair de uma vez da JBS e nem possui meta para isso, embora a veja como uma companhia consolidada e acredite que já cumpriu seu papel na empresa, de acordo com as fontes.

Moura Dubeux (MDNE3) atualiza valor por ação dos dividendos que pagará aos acionistas

Moura Dubeux (MDNE3) atualizou o valor por ação dos R$ 50 milhões em dividendos adicionais que pagará aos acionistas, mostra comunicado enviado ao mercado nesta quarta-feira (21).

Segundo a companhia, o valor final a ser distribuído será de R$ 0,59089087589 por ação. O ajuste se deve a entrega de 453.748 ações mantidas em tesouraria aos beneficiários do plano de remuneração.

Dessa forma, a quantidade final de ações em circulação da companhia, nesta data, é de 84.617.993, de um total de 84.909.375 ações de emissão.

Farão jus aos dividendos os acionistas com posição acionária na companhia até hoje, 21 de maio. A partir de quinta (22), as negociações serão “ex-dividendos”. O pagamento está marcado para o dia 30 de maio de 2025.

Equatorial (EQTL3) pagará R$ 876,3 milhões em dividendos e JCP na próxima semana

Equatorial (EQTL3) informou ao mercado a data de pagamento dos R$ 876,3 milhões em dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP) que distribuirá aos acionistas.

No dia 28 de maio, aqueles que tinham posição acionária na companhia em 30 de abril receberão parcela dos proventos.

O montante bruto a ser distribuído corresponde a R$ 0,70016901562 por ação ordinária da companhia, sendo:

  • R$ 0,53158285636 por ação ordinária, a título de dividendos;
  • R$ 0,16858615926 por ação ordinária, a título de juros sobre capital próprio.

Vale lembrar que, no caso do JCP há incidência de Imposto de Renda na Fonte.

Méliuz (CASH3) avalia listagem ‘alternativa’ nos EUA

O Méliuz (CASH3) estuda a listagem das suas ações nos Estados Unidos, mas não na Nasdaq ou na Bolsa de Nova York (NYSE).

Segundo o documento enviado ao mercado, a companhia avalia entrar na OTC Markets, que atualmente opera um mercado acionário regulado para a negociação de mais de 12 mil valores mobiliários dos Estados Unidos e do exterior.

Diferentes das bolsas de Wall Street, em vez de serem negociadas em uma bolsa centralizada, as ações OTC são negociadas diretamente entre as partes — geralmente por meio de corretores ou plataformas eletrônicas.

Muitas ações OTC são de empresas menores, startups ou estrangeiras que não atendem aos requisitos de listagem das grandes bolsas.

Melnick (MELK3) firma parceria com Yuny para lançar empreendimento de alto padrão em São Paulo

Melnick (MELK3) anunciou nesta terça-feira (20) a assinatura de uma parceria estratégica com a Yuny Incorporadora para o desenvolvimento conjunto de empreendimentos imobiliários de alto padrão na cidade de São Paulo.

O acordo, segundo a companhia, está alinhado à sua estratégia de expansão no mercado paulista, por meio da plataforma Melnick Partners, com foco em regiões com elevado potencial de valorização. A parceria, no entanto, não prevê exclusividade entre as partes, e cada projeto será avaliado individualmente.

O primeiro lançamento fruto dessa aliança será o Quaddra Lorena, um empreendimento com Valor Geral de Vendas (VGV) estimado em R$ 700 milhões, segundo a Melnick. O projeto será desenvolvido pela Yuny em um terreno localizado na confluência da Avenida Brigadeiro Luís Antônio com a Alameda Lorena, no bairro dos Jardins, um dos mais valorizados da capital paulista.

A previsão é que o Quaddra Lorena seja lançado em 2025, com conclusão das obras estimada para 2028.

A operação ainda está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

*Com informações da Reuters

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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