Azul (AZUL4), Petrobras (PETR4), JBS (JBSS3) e outros destaques desta quarta-feira (21)

A mudança de rating da S&P sobre Azul (AZUL4), o navio-sonda da Petrobras (PETR4) e a posição do BNDES na JBS (JBSS3) são alguns dos destaques corporativos desta quarta-feira (21).
Confira os destaques corporativos de hoje
Azul (AZUL4): S&P vê ‘elevado risco de calote’ e corta rating
A Azul (AZUL4), que vive momento delicado na bolsa, teve o rating cortado de CCC+ para CCC- pela S&P, mostra relatório publicado nesta terça-feira. Segundo a agência de classificação de risco, a área brasileira possui ‘risco elevado de inadimplência’. A perspectiva é negativa.
Com isso, a companhia está apenas dois degraus acima do D, que significa default (calote).
O corte piora a situação da companhia, já que um rating baixo indica mais risco, o que leva investidores a exigirem juros mais altos.
Entre os pontos que a S&P cita está a liquidez da companhia, que continua a diminuir devido à queima de recursos materiais no primeiro trimestre de 2025.
“A empresa enfrenta saídas de caixa materiais relacionadas a altas despesas financeiras e de arrendamento, e acreditamos que o acesso a financiamento adicional esteja altamente restrito após duas reestruturações de dívida nos últimos anos”.
A agência recorda que o caixa e os investimentos líquidos da Azul somavam aproximadamente R$ 655 milhões.
Sonda da Petrobras (PETR4) poderá viajar para Foz do Amazonas até o final do mês, dizem fontes
O navio-sonda que a Petrobras (PETR4) planeja usar para perfurar a Bacia da Foz do Amazonas estará pronto para viajar ao local, em águas ultraprofundas da costa do Amapá, até o fim do mês, disseram três fontes próximas ao assunto à Reuters, enquanto a empresa corre para obter uma licença de perfuração na região considerada uma nova fronteira petrolífera.
Segundo as fontes, o trabalho de limpeza de corais da sonda está quase concluído. Com a atividade finalizada, a embarcação estaria pronta para partir para a região considerada promissora em reservas de petróleo, mas também sensível em termos ambientais.
Na segunda-feira (19), o Ibama aprovou o conceito da Petrobras de um plano de emergência para auxiliar a fauna local em caso de vazamento de óleo. A empresa agora deve realizar uma simulação que, segundo ela, é o último passo antes de obter a licença.
O navio-sonda levaria entre 20 e 30 dias para chegar ao Amapá depois de sair do Rio de Janeiro. Assim, até o final de junho a companhia estaria pronta para realizar o simulado.
A data para a simulação será definida em comum acordo entre a Petrobras e o Ibama, mas seria “difícil” que isso acontecesse em junho, disse uma fonte do Ibama à Reuters, acrescentando que seria necessário deslocar pessoal de outras funções para executar a simulação.
JBS (JBSS3): BNDES pretende continuar despachando papéis, dizem fontes
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pretende continuar vendendo papéis da JBS (JBSS3), após o banco de fomento reduzir na terça-feira (20) sua participação na processadora de alimentos para cerca de 18%, disseram fontes com conhecimento da operação à Reuters.
Segundo as fontes, que falaram em condição de anonimato, o BNDES vem cortando sua fatia na JBS desde abril e atingiu nesta terça seu maior volume de venda das ações da empresa, após o preço dos papéis atingir um “patamar interessante”, apoiado principalmente no processo para dupla listagem da companhia.
O papel da JBS fechou esta terça-feira cotado a R$ 42,01, alta de 4,79%. Este ano, a ação acumula valorização de 21% e, desde o ano passado, teve elevação de 58%.
A maior produtora de carnes do mundo realizará na sexta-feira assembleia extraordinária com acionistas para deliberar sobre seu plano para listar ações na bolsa de Nova York. Atualmente, a listagem primária da JBS está no Brasil.
O BNDES, no entanto, não pretende sair de uma vez da JBS e nem possui meta para isso, embora a veja como uma companhia consolidada e acredite que já cumpriu seu papel na empresa, de acordo com as fontes.
Moura Dubeux (MDNE3) atualiza valor por ação dos dividendos que pagará aos acionistas
A Moura Dubeux (MDNE3) atualizou o valor por ação dos R$ 50 milhões em dividendos adicionais que pagará aos acionistas, mostra comunicado enviado ao mercado nesta quarta-feira (21).
Segundo a companhia, o valor final a ser distribuído será de R$ 0,59089087589 por ação. O ajuste se deve a entrega de 453.748 ações mantidas em tesouraria aos beneficiários do plano de remuneração.
Dessa forma, a quantidade final de ações em circulação da companhia, nesta data, é de 84.617.993, de um total de 84.909.375 ações de emissão.
Farão jus aos dividendos os acionistas com posição acionária na companhia até hoje, 21 de maio. A partir de quinta (22), as negociações serão “ex-dividendos”. O pagamento está marcado para o dia 30 de maio de 2025.
Equatorial (EQTL3) pagará R$ 876,3 milhões em dividendos e JCP na próxima semana
A Equatorial (EQTL3) informou ao mercado a data de pagamento dos R$ 876,3 milhões em dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP) que distribuirá aos acionistas.
No dia 28 de maio, aqueles que tinham posição acionária na companhia em 30 de abril receberão parcela dos proventos.
O montante bruto a ser distribuído corresponde a R$ 0,70016901562 por ação ordinária da companhia, sendo:
- R$ 0,53158285636 por ação ordinária, a título de dividendos;
- R$ 0,16858615926 por ação ordinária, a título de juros sobre capital próprio.
Vale lembrar que, no caso do JCP há incidência de Imposto de Renda na Fonte.
*Com informações da Reuters