Radar do mercado

B3 (B3SA3), Riachuelo (GUAR3), Braskem (BRKM5) e outros destaques desta sexta-feira (26)

26 dez 2025, 9:37 - atualizado em 26 dez 2025, 9:37
b3 dividendos
(Imagem: Renan Dantas/Money Times)

O pagamento bilionário de dividendos pela B3 (B3SA3), o aumento de capital da Guararapes (GUAR3), dona da Riachuelo, e o avanço nas tratativas para venda de fatia da Braskem (BRKM5) são alguns dos destaques corporativos desta sexta-feira (26).

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Confira os destaques corporativos de hoje

B3 (B3SA3) pagará quase R$ 2 bilhões em dividendos

A chuva de dividendos continua a todo vapor. Agora da B3 (B3SA3), que aprovou R$ 415 milhões em juros sobre o capital próprio e mais R$ 1,5 bilhão complementares, totalizando R$ 1,9 bilhão em proventos.

Para os R$ 415 milhões, o valor por ação será de R$ 0,08214111, a ser pago até 12 de janeiro de 2026.

No caso dos complementares, o valor por ação será de R$ 0,29653830, parcelado em quatro datas:

  • 12 de janeiro de 2026, a R$ 0,25 por ação
  • 13 de abril, a R$ 0,25 por ação
  • 07 de agosto, a e R$ 0,25 por ação
  • 07 de outubro, a R$ 0,25 por ação

Em ambos os casos, para aproveitar a bolada, será preciso ter o papel até o dia 30 de dezembro de 2025. A partir de 2 de janeiro, o papel será negociado “ex” juros sobre capital próprio.

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Riachuelo (GUAR3) aprova aumento de capital de R$ 1 bilhão sem emissão de novas ações

O conselho de administração da Guararapes (GUAR3), dona da Riachuelo, aprovou aumento de capital de R$ 1 bilhão, sem emissão de novas ações, mostra comunicado enviado ao mercado na noite de terça-feira (23). Dessa maneira, o novo valor do capital social da companhia passa para R$ 4,10 bilhões.

O aumento de capital será realizado por meio da capitalização da reserva de lucros e não haverá atribuição de novas ações aos acionistas.

De acordo com a Guararapes, o objetivo da operação é otimizar a estrutura patrimonial, tendo em vista que a realocação de reservas para o capital social traz um reforço nesse sentido.

IG4 submete ao Cade operação para comprar fatia da Braskem (BRKM5), afirma Petrobras

Petrobras (PETR4) informou ao mercado que, tendo em vista os avanços nas negociações da venda da fatia da Novonor na Braskem (BRKM5), o fundo Shine, da IG4, submeteu a potencial operação ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

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“Cabe ressaltar que a vinculação da Petrobras ao possível novo acordo de acionistas da Braskem depende da conclusão dos termos finais da potencial operação, da análise de seus direitos de preferência e tag along conforme o acordo vigente, além das aprovações internas necessárias”, diz a Petrobras em comunicado.

Segundo a petrolífera, o andamento das negociações não afeta seus direitos. Dessa maneira, a Petrobras seguirá monitorando e avaliando os efeitos da potencial operação para, se aplicável, decidir sobre exercer ou não seus direitos previstos no acordo de acionistas vigente ou celebrar um novo acordo, quando apropriado.

A Novonor detém atualmente 50,1% das ações com direito a voto da Braskem e 38,3% do total de ações, enquanto a Petrobras possui 47% das ações votantes e 36,1% do total de papéis. 

Embraer (EMBR3) renegocia encomenda da Azul (AZUL4)

Embraer (EMBR3) informou que firmou, em 26 de novembro de 2025, um acordo com a Azul (AZUL4) para repactuar a encomenda firme de aeronaves E195-E2, originalmente contratada entre 2014 e 2018.

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Pelo novo instrumento, a encomenda foi reduzida de 51 para 25 aeronaves.

Segundo o comunicado ao mercado, a repactuação ocorre no contexto do plano de reestruturação da Azul, discutido no âmbito do Chapter 11 nos Estados Unidos.

O acordo foi homologado pelo United States Bankruptcy Court of the Southern District of New York em audiência realizada em 18 de dezembro de 2025, com publicação da ordem judicial em 22 de dezembro.

Copasa (CSMG3) anuncia nova diretora-presidente

Copasa (CSMG3) informou, por meio de fato relevante divulgado na quarta-feira (24), que o conselho de administração elegeu Marília Carvalho de Melo como nova diretora-presidente da companhia.

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A decisão ocorreu em continuidade ao fato relevante divulgado no dia 23 de dezembro, quando a estatal havia informado que estavam em curso os ritos previstos em sua política de indicação para a substituição no comando da empresa. A notícia foi antecipada pela imprensa.

No comunicado, o conselho agradece Fernando Passalio de Avelar pelo comprometimento e a contribuição de sua gestão como diretor-presidente, “ressaltando que sua liderança foi determinante para a performance, o crescimento e os resultados alcançados pela companhia”.

Marília é engenheira civil com mestrado em saneamento, meio ambiente e recursos hídricos e doutorado em recursos hídricos.

Oi (OIBR3): Justiça antecipa efeitos da falência da Serede

Oi (OIBR3) – em recuperação judicial – informou que a 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Rio de Janeiro decidiu antecipar parcialmente os efeitos da falência da Serede – Serviços de Rede S.A., subsidiária integral do grupo responsável por serviços de rede e infraestrutura.

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Segundo o fato relevante, a decisão foi concedida em tutela de urgência, após o juízo acolher os argumentos da administradora judicial quanto à inviabilidade econômico-financeira da Serede.

Entre as medidas determinadas estão a suspensão, por 60 dias, das obrigações extraconcursais vencidas e vincendas, a rescisão automática dos contratos em vigor, o início imediato da arrecadação dos bens da subsidiária e a autorização para rescisão dos contratos de trabalho, em articulação com os sindicatos.

Grendene (GRND3) pagará R$ 979,9 milhões em dividendos

Grendene (GRND3) anunciou ao mercado na quarta-feira (24) a distribuição de R$ 979,9 milhões em dividendos extraordinários aos acionistas, aprovados em Assembleia Geral Extraordinária realizada nesta data.

O montante equivale ao valor de R$ 1,08 por ação.

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A distribuição ocorrerá em quatro parcelas entre janeiro e setembro de 2026, da seguinte forma:

  • O valor de R$ 400 milhões, correspondentes ao valor de R$ 0,4433 por ação, será pago em 14 de janeiro de 2026;
  • O valor de R$ 200 milhões, correspondente ao valor por ação de R$ 0,2216, será pago em 18 de março de 2026;
  • O valor de R$ 200 milhões, correspondente ao valor por ação de R$ 0,2216, será pago em 10 de junho de 2026; e
  • O valor de R$ 179,98 milhões, correspondente ao valor por ação de R$0,1995 será pago em 09 de setembro de 2026.

Farão jus aos dividendos os acionistas com posição acionária na Grendene em 26 de dezembro de 2025. A partir do dia 29 de dezembro, as negociações ocorrerão “ex-dividendo”.

Romi (ROMI3) pagará juros sobre o capital próprio

O conselho de administração da Romi (ROMI3) aprovou a distribuição de R$ 16,77 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP) aos acionistas da companhia, correspondente ao valor bruto de R$ 0,18 por ação.

Como é de praxe no pagamento de JCP, há retenção de Imposto de Renda na Fonte, com alíquota de 15%, exceto para aqueles comprovadamente isentos. Dessa maneira, o valor líquido por ação é de R$ 0,153.

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Farão jus ao provento aqueles com posição acionária na companhia em 29 de dezembro de 2025. A partir do dia 30, as negociações ocorrerão “ex-juros”.

De acordo com a Romi, o pagamento deve ocorrer até o dia 31 de dezembro de 2026.

Banco Mercantil anuncia aumento de capital e dividendos de R$ 180 milhões

Banco Mercantil anunciou um aumento de capital de até R$ 500 milhões e a distribuição de R$ 180 milhões em dividendos intermediários após encerrar a maior disputa judicial de sua história por meio de um acordo com a União.

De acordo com um aviso emitido pela companhia, o seu conselho de administração aprovou o aumento no valor total de, no mínimo, R$ 300 milhões, e, no máximo, R$ 500 milhões, mediante a emissão de novas ações com valor nominal de R$ 7,70 cada.

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O valor representa desconto de 30% sobre o preço médio ponderado dos últimos 360 dias, informou.

O aumento visa “preservar a solidez de capital” e também “sustentar o ritmo de crescimento” do conglomerado financeiro, e ocorre após o grupo firmar uma transação tributária com a Procuradoria-Geral da Fazenda para regularização do seu passivo fiscal.

Tupy (TUPY3): BNDES esclarece convocação de assembleia e conselheiro fiscal renuncia

Tupy (TUPY3), multinacional catarinense líder na produção de componentes para motores à indústria automotiva, atualizou o mercado sobre pedidos de acionistas, renúncia e convocação de Assembleia Geral Extraordinária (AGE), via fato relevante divulgado na noite de quinta-feira (25).

A companhia solicitou e recebeu esclarecimentos adicionais sobre o pedido apresentado pelo BNDESPar — braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que detém cerca de 30% da Tupy —, para convocação de AGE que deve eleger novos membros para o Conselho de Administração e Conselho Fiscal.

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No início desta semana, a companhia recebeu do BNDESpar a indicação do ministro da Defesa, José Múcio, para ocupar um assento no conselho de administração do grupo. O ministro deve substituir o funcionário de carreira do BNDES Marcio Bernardo Spata, que renunciou ao posto de conselheiro.

Em resposta ao questionamento enviado pelo companhia sobre a indicação de Múcio e de Tiago Cesar dos Santos para o conselho fiscal, a BNDESPar esclareceu que solicitou a convocação de uma AGE para eleição de todo o Conselho de Administração, tendo em vista que o atual Conselho de Administração foi eleito pelo regime do voto múltiplo.

A Tupy também confirmou, via fato relevante, a renúncia de Rafael Marchesini do cargo de Conselheiro Fiscal Suplente, com efeitos imediatos.

Ampla Energia anuncia aumento de capital de R$ 1,6 bilhão

Ampla Energia e Serviços aprovou um aumento de capital de R$ 1,6 bilhão por meio da capitalização de créditos relacionados a contratos de mútuo detidos pela Enel Brasil.

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Segundo fato relevante divulgado ao mercado, a operação envolve a emissão de 73.184.395 novas ações ordinárias, ao preço de R$ 21,86 cada.

Com a medida, o capital social da Ampla passa de R$ 6,95 bilhões para R$ 8,55 bilhões, enquanto o número total de papéis ordinários sobe de 380 milhões para cerca de 453,2 milhões.

O aumento de capital está dentro do limite do capital autorizado da companhia, atualmente fixado em R$ 9,5 bilhões.

Mills (MILS3) aprova dividendos extraordinários de R$ 150 milhões

Mills (MILS3) aprovou a distribuição de dividendos extraordinários no valor total de R$ 150 milhões, conforme ata divulgada nesta terça-feira (23).

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Segundo o documento, os dividendos serão imputados ao dividendo obrigatório do exercício de 2025 e pagos aos acionistas em 30 de abril de 2026. Terão direito ao provento os investidores com posição acionária em 20 de abril de 2026, com as ações passando a ser negociadas ex-dividendos a partir de 21 de abril.

O valor líquido estimado por ação é de R$ 0,661, desconsideradas as ações mantidas em tesouraria, de acordo com a companhia.

A Mills em novembro já havia aprovado a distribuição de R$ 42,5 milhões em juros sobre capital próprio (JCP). Em agosto, o anúncio foi de R$ 48,9 milhões e de R$ 13,7 milhões em abril.

*Com informações da Reuters e Estadão Conteúdo

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.
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