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BRF (BRFS3), Marfrig (MRFG3), Banco do Brasil (BBAS3) e outros destaques desta sexta-feira (16)

16 maio 2025, 9:33 - atualizado em 16 maio 2025, 9:36
brf brfs3
Marfrig, BRF e Banco do Brasil estão entre os destaques corporativos desta sexta-feira (16) (Imagem: REUTERS/Rodolfo Buhrer)

O anúncio de intenção de fusão, que também envolve troca de ações, entre as processadoras de carnes Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3), e o pagamento de R$ 1,9 bilhão em juros sobre o capital próprio (JCP) pelo Banco do Brasil (BBAS3) são alguns dos destaques corporativos desta sexta-feira (16).

Confira os destaques corporativos de hoje

MBRF? Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3) vão combinar operações

As processadoras de carnes MarfrigBRF confirmaram na quinta-feira (15) a intenção de realizar uma fusão que envolve troca de ações. O nome da nova companhia será MBRF.

As assembleias gerais extraordinárias (AGEs) para deliberar a operação estão marcadas para 18 de junho de 2025: às 9h para a BRF e às 11h para a Marfrig.

A incorporação prevê que os acionistas da BRF, exceto a Marfrig, receberão 0,8521 ações da Marfrig para cada ação da BRF, tornando a BRF uma subsidiária integral da Marfrig.

Marfrig lucra R$ 88 milhões no 1T25

Marfrig (MRFG3) reportou um lucro atribuído ao controlador de R$ 88 milhões no primeiro trimestre de 2025 (1T25), um avanço de 40,3% na comparação com 1T24.

A receita líquida cresceu 27% no mesmo comparativo, para R$ 38,562 bilhões. Já o resultado financeiro foi de R$ 1,347 bilhão negativos, contra R$ 1,1 bilhão negativos do 1T24. O Ebitda, por sua vez, cresceu 20,8%, para R$ 3,196 bilhões.

“Durante o 1T25, concluímos a aquisição das unidades de confinamento e produção agrícola da MFG Agropecuária Ltda (MFG), outro passo importante para garantir o fornecimento de matéria prima; mitigação do custo de ociosidade dos complexos industriais; e o fornecimento de animais de alta qualidade, visando maior produção de produtos com marcas, maior valor agregado e o atendimento de cotas mais rentáveis para companhia”, disse o CEO, Marcos Molina.

Banco do Brasil (BBAS3) pagará R$ 1,9 bi em juros sobre o capital próprio

Banco do Brasil aprovou mais uma rodada de juros sobre o capital próprio (JCP), a R$ 1,9 bilhão, mostra documento enviado ao mercado na quinta-feira (15).

Segundo o comunicado, o valor por ação será de R$ 0,33 em juros sobre o capital próprio, a serem pagos em 12 de junho de 2025.

Quem quiser aproveitar a bolada, terá até o dia 02  de junho para comprar o papel. A partir de 03 de junho, a ação passará a ser negociada “ex-proventos”.

Resultados do Banco do Brasil

O BB terminou o primeiro trimestre com lucro líquido ajustado de R$ 7,3 bilhões, queda de 20,7% ante o mesmo período do ano passado.

O número ficou bem abaixo da expectativa da Bloomberg, que aguardava lucro de R$ 9 bilhões.

É o primeiro recuo dos números após 16 trimestres consecutivos de crescimento anual do lucro. Além disso, foi o único, entre os grandes bancos, a apresentar redução do indicador.

Desde o terceiro trimestre, o BB vem sentido efeitos de uma piora na inadimplência do agronegócio, já que o setor passa por uma alta expressiva do número de recuperações judiciais no setor.

Berkshire, de Warren Buffett, zera investimento no Nubank (NU)

A Berkshire Hathaway, do megainvestidor Warren Buffett, vendeu todas as ações do Citigroup e do Nubank (NU), além de ter reduzido sua participação no Bank of America em 48,6 milhões de ações, chegando a 631 milhões.

Por outro lado, a empresa dobrou a quantidade de ações que possuía na Constellation Brands, produtora e comerciante americana de cerveja, vinho e destilados, para 12 milhões de ações.

No after market, as ações do Nubank recuavam 2,8%, estendo as perdas do dia. 

Eztec (EZTC3) pagará R$ 22,3 milhões em dividendos; veja condições

Eztec (EZTC3) aprovou o pagamento de R$ 22,3 milhões em dividendos intercalares, com base no lucro do 1º trimestre de 2025. O valor será de R$ 0,10 por ação ordinária, excluindo as ações em tesouraria.

Terão direito aos dividendos os acionistas com posição em 22 de maio de 2025, informou a companhia. As ações serão negociadas ex-dividendos a partir de 23 de maio, e o pagamento será feito até 30 de maio.

Os dividendos serão pagos sem correção monetária e sem desconto de imposto de renda. O valor será descontado dos dividendos obrigatórios do exercício de 2025.

Ambipar (AMBP3) registra prejuízo líquido de R$ 165,8 milhões no 1T25, queda de 18% em relação ao ano anterior

Ambipar (AMBP3) registrou prejuízo líquido de R$ 165,8 milhões no primeiro trimestre de 2025 (1T25), mostra balanço divulgado nesta sexta-feira (16). O montante representa uma redução de 18% em relação ao mesmo período de 2024, quando a companhia teve resultado negativo de R$ 202,1 milhões.

Já a receita líquida totalizou R$ 1,73 bilhão, um recorde para a empresa, com crescimento de 37,3% na comparação anual.

Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), que mensura o potencial de geração de caixa operacional, chegou a R$ 552 milhões nos primeiros três meses deste ano, um salto de 47,4% na comparação anual e de 17,7% na comparação trimestral.

CPFL (CPFE3) tem lucro líquido de R$ 1,615 bilhão no 1º trimestre, queda de 8%

CPFL Energia (CPFE3) anunciou que teve um lucro líquido de R$ 1,615 bilhão no primeiro trimestre deste ano, queda de 8% na comparação com igual período do ano passado, segundo relatório publicado pela companhia nesta quinta-feira (15).

Apesar de menor no ano contra ano, o resultado da CPFL superou a expectativa média de analistas, que esperavam lucro de R$ 1,1 bilhão para a empresa, conforme pesquisa da LSEG.

A companhia teve um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 3,852 bilhões no mesmo período, diminuição de 0,4%, em relação ao primeiro trimestre do ano passado, mas também acima da previsão do mercado, de R$ 3,06 bilhões.

Cosan (CSAN3) tem prejuízo líquido de R$ 1,788 bi no 1º trimestre

Cosan (CSAN3) reportou prejuízo líquido de R$ 1,788 bilhão no primeiro trimestre de 2025, frente a um resultado negativo de R$ 192 milhões no mesmo período de 2024. A empresa afirma que o prejuízo foi reflexo da menor contribuição dos negócios via equivalência patrimonial.

O Ebitda ajustado sob gestão da empresa (que soma o Ebitda ajustado dos negócios da Cosan) foi de R$ 5 bilhões, 30,6% menor do que os R$ 7,2 bilhões vistos um ano antes. Já a receita operacional líquida foi de R$ 9,663 bilhões queda de 2% em relação ao período correspondente do ano anterior.

Já o Ebitda ajustado consolidado contábil foi de R$ 2,061 bilhões, frente a R$ 2,934 bilhões um ano antes, uma queda de 29,8%.

Marisa (AMAR3) tem lucro de R$ 2,4 mi no 1º tri, com receita e margem maiores

Marisa (AMAR3) teve lucro líquido consolidado de R$ 2,4 milhões nos primeiros três meses do ano, revertendo o prejuízo de R$ 148,3 milhões sofrido no mesmo período de 2024, em mais um resultado do plano de reposicionamento da marca e da reestruturação da companhia, que assegurou expansão de receitas e margens no período, com melhora na linha de despesas.

“Nós estamos vindo bem e a expectativa nossa do ano é uma muito boa, de continuidade com todo esse trabalho que nós estamos fazendo, de ajuste de coleção, planejamento, abastecimento”, afirmou o presidente-executivo da companhia, Edson Garcia, em entrevista à Reuters, sem dar números sobre o desempenho nas primeiras semanas do segundo trimestre.

No primeiro trimestre, a receita líquida cresceu 17,7%, para R$ 297,9 milhões, enquanto as vendas em mesmas lojas subiram 19,2%, com a empresa destacando a expansão das linhas infantil e masculina. Apesar do foco no público feminino da classe C, o plano da empresa é tornar a Marisa um destino completo de compras para toda a família.

Lucro da Cyrela (CYRE3) sobe 23% no 1T25, a R$ 328 milhões

O lucro líquido da Cyrela (CYRE3) aumentou 23% no primeiro trimestre em comparação com o mesmo período do ano passado, para R$328 milhões, de acordo com o relatório de resultados da construtora divulgado nesta quinta-feira.

Analistas, em média, estimavam um lucro líquido de R$358 milhões para a companhia no período, conforme pesquisa da LSEG.

O desempenho foi apoiado por uma expansão de 24% ano a ano na receita líquida da Cyrela, para R$1,95 bilhão nos meses de janeiro a março, enquanto a expectativa média no mercado era de R$2 bilhões, segundo dados da LSEG. A margem bruta passou de 31,4% para 32,5% na mesma base.

*Com informações da Reuters

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Estagiária
Estudante de jornalismo na Universidade São Judas Tadeu, tem habilidades em edição de imagens e vídeos além da paixão pelo meio de comunicações.
vitoria.pitanga@moneytimes.com.br
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