Radar do mercado

Eletrobras (ELET6), Casas Bahia (BHIA3), Suzano (SUZB3) e outros destaques desta quinta-feira (7)

07 ago 2025, 10:12 - atualizado em 07 ago 2025, 10:12
eletrobras
Eletrobras, Casas Bahia e Suzano estão entre os destaques corporativos desta sexta-feira (7) (Imagem: Ag. Brasil/ Fernando Frazão)

O balanço do segundo trimestre de 2025 e os dividendos da Eletrobras (ELET6), a participação majoritária da Mapa Capital na Casas Bahia (BHIA3) e o lucro da Suzano (SUZB3) são alguns dos destaques corporativos desta quinta-feira (7).

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Confira os destaques corporativos de hoje

Eletrobras (ELET6) tem lucro ajustado de R$ 1,5 bi no 2T25 e anuncia R$ 4 bi em dividendos

A Eletrobras anunciou um lucro líquido ajustado de R$ 1,47 bilhão no segundo trimestre de 2025, resultado 43,3% superior ao lucro ajustado registrado no mesmo período do ano passado. No primeiro 1T25, a empresa havia reportado um prejuízo ajustado de R$ 80 milhões.

Sem ajustes, a Eletrobras apurou prejuízo líquido de R$ 1,33 bilhão no trimestre encerrado em junho, revertendo lucro de R$ 1,74 bilhão de um ano antes.

Em comunicado divulgado, a Eletrobras afirma que o resultado é fruto de três fatores: aumento da receita de geração superior ao avanço de custos com produção e compra de energia; incremento no reconhecimento da receita de transmissão; e redução dos gastos com PMSO e das despesas financeiras.

O Ebitda ajustado regulatório da companhia totalizou R$ 5,5 bilhões no mesmo período, decréscimo de 8,6% em base anual, enquanto a receita operacional líquida regulatória ficou praticamente estável (-0,3%) em R$ 9,59 bilhões.

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A dívida líquida foi de R$ 40,13 bilhões, aumento de R$ 0,85 bilhão em relação ao trimestre anterior e redução de R$ 2,84 bilhões comparada ao 2T24. A alavancagem da companhia, medida pela dívida líquida/Ebitda, foi de 1,8x no 2T25, praticamente estável nas comparações com o período anterior e sazonal.

Casas Bahia (BHIA3): Mapa Capital assume controle com participação de 85,5%

A Mapa Capital passou a deter participação aproximada de 85,5% do capital social da Casas Bahia se tornando a maior acionista da varejista, em meio à implementação do plano de transformação da estrutura de capital da companhia.

A Casas Bahia informou que a Domus, uma subsidiária da Mapa Capital, concluiu a transferência das debêntures da 2ª série, conversíveis em ações, da 10ª emissão de debêntures simples, emitidas pela Casas Bahia.

Debêntures são títulos de dívidas que podem ser emitidos pelas empresas — ao convertê-las em ações, a dívida da empresa é transformada em capital próprio, reduzindo o endividamento.

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Anteriormente, essas debêntures da Casas Bahia eram detidas pelo Bradesco (BBDC4) e pelo Banco do Brasil (BBAS3). Conforme já estava no radar do mercado, a Mapa Capital passou a deter essas dívidas e as converteu em ações.

A conversão das debêntures em ações ordinárias da companhia obteve aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), sem restrições.

Suzano (SUZB3) tem lucro de R$ 5 bilhões no 2T25 e eleva projeção de investimento para o ano

A Suzano anunciou lucro líquido de R$ 5,01 bilhões no segundo trimestre de 2025, uma reversão do prejuízo de R$ 3,77 bilhões apurado no mesmo período em 2024. A empresa também aumentou a projeção de investimento para o ano em cerca de 7%.

O resultado veio acima da expectativa média de analistas em pesquisa da LSEG, de R$ 3,97 bilhões.

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No segundo trimestre, a Suzano apresentou um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 6,09 bilhões, retração de 3% no comparativo anual.

Em comunicado ao mercado, a Suzano afirma que a guerra comercial imposta pelo Estados Unidos elevou a pressão sobre os preços da celulose no segundo trimestre.

Minerva (BEEF3): Conselho aprova redução de capital, mirando absorver prejuízos acumulados

O conselho de administração da Minerva Foods (BEEF3) aprovou uma redução do capital social da companhia no valor de R$ 577,3 milhões, visando absorver prejuízos acumulados referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2024.

A proposta passará ainda por deliberação em assembleia geral extraordinária (AGE) da companhia.

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De acordo com o comunicado enviado ao mercado nesta quinta (7), a redução, se aprovada, ocorrerá sem cancelamento de ações, de modo que o capital social da companhia continuará dividido em 994.489.382 aações ordinárias.

Caso a proposta de redução do capital obtenha a aprovação, passará dos atuais R$ 3,68 bilhões para R$ 3,10 bilhões, sem restituição de qualquer valor aos acionistas.

Espaçolaser (ESPA3): Lucro líquido cresce 82,3% no 2T25

Espaçolaser (ESPA3) viu seu lucro líquido ajustado crescer 82,3% em comparação anual, chegando a R$ 8,8 milhões no segundo trimestre de 2025, ante lucro de R$ 4,8 milhões no mesmo período do ano anterior, em mais um trimestre de avanço desde que iniciou um processo de reestruturação.

Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), que evidencia o desempenho operacional, subiu 13,8% em comparação anual, atingindo R$ 64,6 milhões no trimestre. A margem Ebitda ajustada ficou em 24,2%, um avanço de 1,4 ponto percentual ano a ano.

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Após a oferta pública inicial de ações (IPO) em 2021 que chamou atenção positivamente e forte expansão, a Espaçolaser precisou pisar no freio para recalcular a rota do negócio. Fábio Itikawa, diretor financeiro (CFO) da companhia, classifica que o ano de 2024 foi de virada e 2025 é o pontapé na retomada do crescimento da companhia.

Em entrevista ao Money TimesItikawa apontou os resultados reportados nesta quarta-feira (6) como “muito fortes”, com crescimento nos principais indicadores e melhora da rentabilidade sustentados por quatro prioridades que a Espaçolaser vem perseguindo.

Para os próximos anos, o executivo vê a retomada de um ritmo expressivo de crescimento. Com o ciclo de alta da taxa básica de juros (Selic) pausado, o CFO destaca que o início da queda abrirá espaço para o movimento.

Lucro da Smart Fit (SMFT3) cresce 32% no 2T25 para R$ 189 milhões

A rede de academias de ginástica Smart Fit (SMFT3) lucro líquido recorrente de R$ 189 milhões no segundo trimestre, crescimento de 32% sobre o desempenho de um ano antes, com a base de clientes avançando 11%, de acordo com balanço de resultados.

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A companhia apurou um resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 576 milhões, crescimento de 32% na base anual, porém com a margem caindo para 32,1% ante 32,2% no ano passado.

A empresa afirmou no balanço que a base de clientes em academias somou ao final de junho 5,15 milhões, e que a receita líquida subiu 32%, a R$ 1,79 bilhão.

O número de academias cresceu 19% ante o segundo trimestre do ano anterior, alcançando 1.818 unidades distribuídas por 15 países da América Latina.

C&A (CEAB3): Lucro líquido soma R$ 200 milhões no 2º trimestre, alta anual de 138,9%

C&A (CEAB3) reportou lucro líquido de R$ 200,3 milhões no segundo trimestre deste ano (2T25), crescimento de 138,9% em relação ao igual período de 2024.

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Além de o desempenho ter sido impulsionado por aumento de vendas e controle de despesas, a companhia também atribuiu o resultado à alienação da carteira legado referente à parceria com o Bradescard.

O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado (pré IFRS-16) alcançou R$ 315,9 milhões no período, um resultado 29,8% superior ao registrado no segundo trimestre de 2024.

A expansão damargem bruta de mercadorias no trimestre e os melhores níveis de perdas líquidas de recuperação contribuíram com o resultado. Com isso, a margem Ebitda foi de 15,3%, expansão de 2,1 pontos porcentuais (p.p.) na comparação anual.

Braskem (BRKM5) reduz prejuízo para R$ 267 milhões no 2º trimestre

Braskem (BRKM5) registrou uma queda de 93% no prejuízo do segundo trimestre, para R$ 267 milhões, quando comparado com o mesmo período de 2024, segundo balanço divulgado pela maior petroquímica da América Latina na madrugada desta quinta-feira (7).

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A companhia apurou um resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente de R$ 427 milhões, recuo ante o R$ 1,67 bilhão obtido no segundo trimestre do ano passado.

Já a receita líquida para o período foi de R$ 17,86 bilhões, ante R$ 19,07 bilhões registrado no ano anterior.

O investimento previsto para ser realizado ao longo de 2025 pela Braskem é R$ 2,4 bilhões, dos quais R$ 515 milhões foram realizados ao final do segundo trimestre.

Brava (BRAV3) reverte prejuízo e registra lucro líquido de R$ 1,05 bi no 2T25

A petroleira Brava Energia (BRAV3) registrou lucro líquido de R$ 1,05 bilhão no segundo trimestre, com impulso de recordes de produção, receita e resultados operacionais, informou a empresa nesta quarta-feira.

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O resultado reverteu um prejuízo líquido de R$582,1 milhões no mesmo período do ano anterior.

“A gente vem consolidando uma trajetória de entrega de resultados… tivemos um aumento de margem, melhora de caixa, dos endividamentos, foi um trimestre repleto de coisas boas”, disse o presidente da companhia, Decio Oddone, em entrevista à Reuters.

O lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado somou recorde de R$ 1,33 bilhão entre abril e junho deste ano, alta de 29% ante o mesmo período de 2024.

JSL (JSLG3): Lucro despenca 80% no 2º trimestre

A JSL (JSLG3), especializada em logística, teve queda de 80% no lucro líquido do segundo trimestre frente à mesma etapa de 2024, quando a reversão de uma provisão favoreceu o resultado do período, impactando a base de comparação deste ano.

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A empresa controlada do grupo Simpar apurou lucro líquido de R$ 21,4 milhões de abril a junho, segundo relatório de resultados divulgado nesta quarta-feira, também pressionado por despesas financeiras. Em base ajustada, o resultado foi positivo em R$ 36,3 milhões, crescimento de 9,9% na comparação anual.

“A pressão da despesa financeira é basicamente pelo aumento do CDI”, afirmou o diretor financeiro da JSL, Guilherme Sampaio, apontando para o patamar elevado dos juros no país.

O executivo acrescentou que a empresa realizou, em maio, a amortização de uma emissão de CRA de 2020, que possuía um dos maiores custos médios, com o pagamento de R$500 milhões, reduzindo o spread médio da empresa em 0,3 ponto percentual.

Totvs (TOTS3) vê lucro disparar 51% no 2T25, para R$ 218,3 milhões

Totvs (TOTS3), maior empresa brasileira de software, anunciou um crescimento de 50,9% no seu lucro líquido ajustado do segundo trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado.

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O número foi de R$218,3 milhões, ligeiramente acima dos R$209,5 milhões esperados, em média, pelo mercado, segundo dados da LSEG.

O resultado operacional medido pelo Ebitda ajustado saltou 23%, para R$362,8 milhões, pouco melhor que o desempenho esperado pelo mercado, de R$355,6 milhões.

A empresa, focada em softwares corporativos, teve uma receita líquida de R$ 1,49 bilhão de reais, expansão anual de 17% impulsionada pelo seu faturamento recorrente, que cresceu quase 20%.

Localiza (RENT3) vê IPI Verde impactando preço da sua frota em até R$ 1 bilhão

Localiza (RENT3) enxerga que o recente decreto do governo que implementa o chamado “IPI Verde” impactará o preço da sua frota, com um one-off — um impacto pontual — entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão até o final do segundo trimestre de 2025.

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O Governo Federal lançou no começo de julho uma nova política para estimular a produção e o consumo de veículos mais limpos e econômicos.

O Decreto nº 12.549/2025, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reduz as alíquotas de IPI dos carros mais leves e econômicos, movidos a energia limpa e que atendam aos requisitos de reciclabilidade e segurança.

Cogna (COGN3) reverte prejuízo e lucra R$ 118,7 milhões no 2T25

A Cogna Educação (COGN3) reportou um lucro líquido de R$ 118,8 milhões no segundo trimestre de 2025, revertendo o prejuízo registrado no mesmo período do ano anterior, de R$ 8,3 milhões, com uma melhora de R$ 127,1 milhões na última linha.

O Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) recorrente atingiu R$ 551,7 milhões, um salto de 14,5% ante o 2T24, com margem de 33,1%, 0,3 p.p. abaixo do trimestre do ano anterior.

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Segundo a companhia, o resultado foi impulsionado pelo desempenho robusto de Kroton, Vasta e Saber, ganhos de eficiência operacional e gestão de contingências.

A receita líquida consolidada somou R$ 1,6 bilhão, alta de 15,5% em 12 meses . Na Kroton, a receita líquida chegou a R$ 1,23 bilhão, alta de 13,3%, refletindo expansão da base de alunos e maior ticket médio.

*Com informações da Reuters e Estadão Conteúdo

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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