Radar do mercado

Embraer (EMBR3), Natura (NATU3), Marisa (AMAR3) e outros destaques desta sexta-feira (3)

03 out 2025, 9:52 - atualizado em 03 out 2025, 9:52
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Embraer, SLC Agrícola e Natura estão entre os destaques corporativos desta sexta-feira (3) (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Os dados da prévia trimestral da Embraer (EMBR3), a conclusão de venda da Avon CARD pela Natura (NATU3) e a determinação da CVM para que a Marisa (AMAR3) refaça balanços são alguns dos destaques corporativos desta sexta-feira (3).

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Confira os destaques corporativos de hoje

Embraer (EMBR3) entrega 62 aeronaves no 3T25, alta de 5%

Embraer (EMBR3) informou na quinta-feira (2) que entregou 62 aviões no terceiro trimestre, sendo 20 jatos comerciais, 41 executivos e uma aeronave de defesa.

O total marca uma alta de 5% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 59 aviões foram entregues, conforme comunicado divulgado.

Segundo a empresa, foram entregues quatro jatos comerciais a mais no terceiro trimestre do que no mesmo período (julho a setembro) do ano anterior.

Ainda na mesma comparação, o número de entregas de aeronaves executivas se manteve estável, enquanto no segmento de Defesa & Segurança foi entregue um modelo a menos.

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Na aviação executiva, o destaque foi novamente o modelo Phenom 300, com 20 entregas no trimestre, acima das 18 realizadas no mesmo trimestre do ano passado.

Natura (NATU3) conclui venda da Avon CARD

Natura (NATU3) concluiu a venda dos negócios da Avon localizados na Guatemala, Nicarágua, Panamá, Honduras, El Salvador e República Dominicana, chamados de “Avon CARD” para a empresa de bens de consumo Grupo PDC, anunciou a companhia na noite de quinta-feira (2).

O acordo, anunciado em meados de setembro, teve o valor nominal de venda de US$ 1,00, acrescido de um pagamento de US$ 22 milhões referentes a um recebível da Avon Guatemala à subsidiária da Natura no México.

A Natura firmou acordos para continuar fornecendo produtos acabados para a Avon CARD e também atuará como licenciadora da marca Avon naquela região.

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Marisa (AMAR3): CVM manda varejista refazer balanços dos últimos 3 anos para incluir provisões

Marisa (AMAR3) recebeu da Superintendência de Relações com Empresas da CVM determinação para refazer as demonstrações financeiras anuais de 2022 a 2024 e os formulários de informações trimestrais de 2023, a 2025, mostra fato relevante divulgado ao mercado nesta sexta-feira (3).

O órgão regulador quer que a Marisa constitua provisões sobre processos tributários envolvendo a M Serviços, controlada indireta da companhia que atua como prestadora de serviços do balcão das lojas.

As provisões consistem em valores separados nas demonstrações financeiras que serão destinados para uma obrigação futura provável de acontecer, mas que ainda não está completamente definida. Com a determinação da CVM, a Marisa precisaria refazer os balanços dos últimos três anos para incluí-las, o que pode afetar indicadores.

SLC Agrícola (SLCE3) divulga guidance da safra 2025/2026

SLC Agricola (SLCE3) divulgou na quinta-feira (2) suas projeções para a safra 2025/2026. Segundo a companhia, a área plantada orçada o ciclo é de 836,1 mil hectares, com crescimento de 13,6% em relação à safra 2024/25 (735,6 mil hectares). O aumento de área plantada reflete a aquisição da Sierentz do Brasil.

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Para o algodão em pluma, a SLC espera um aumento na ordem de 11,7% na área plantada ante a safra passada, com um crescimento de 8,2% na primeira safra e 15,6% na segunda. A cultura terá uma participação de 23,9% no ciclo atual (199,7 mil hectares).

Para a soja (comercial + semente), a companhia projeta um crescimento de 13,8% na área plantada, totalizando 429,7 mil hectares (participação de 51,4%). A expectativa é que a produtividade cresça 1,5%.

O milho segunda safra deve crescer 28,9%, para 158,2 mil hectares plantados. A produtividade deve crescer 2,6%.

Outras culturas devem ter uma queda de 14,8%, em 48,4 mil hectares.

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Ações da Santos Brasil (STBP3) deixam a B3 nesta sexta-feira (3)

As ações da Santos Brasil (STBP3) se despedem da bolsa brasileira nesta sexta-feira (3), após a conclusão de compra pela francesa CMA Terminals.

No último mês, a CMA concluiu o leilão da oferta pública de aquisição das ações (OPA) da Santos Brasil ao preço de R$ 14,38 por ação, totalizando R$ 5,23 bilhões. Com a operação, deixa o segmento Novo Mercado da B3 e tem a conversão perante a Comissão de Valores Mobiliários de Categoria A para B.

Dessa maneira, a Santos Brasil não terá mais negociações na B3, mesmo permanecendo uma empresa de capital aberto.

A decisão da CMA de realizar oferta pelas ações ordinárias da Santos Brasil visava reduzir custos regulatórios e administrativos, considerando a baixa intenção de novas captações via mercado de capitais e a esperada queda na liquidez dos papéis após a operação.

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GPS anuncia compra do Grupo Tagg

GPS anunciou na noite de quinta-feira (2) que sua subsidiária, Trade e Talentos Soluções em Trade e Pessoas, assinou a compra do Grupo Tagg, sem divulgar detalhes financeiros do negócio, de acordo com um comunicado ao mercado.

O Grupo Tagg, que opera no estado de São Paulo, oferece serviços de locação de mão-de-obra, gestão de pontos de venda e ativações promocionais, entre outros.

A receita bruta do grupo foi de aproximadamente R$ 122 milhões nos doze meses encerrados em 30 de abril de 2025.

O Grupo Tagg é composto pelas empresas Taggpromo Marketing Promocional, Tagg Trade Marketing, FFJS Trabalhos Temporários e By Trade Marketing.

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A conclusão da aquisição está sujeita ao cumprimento de certas condições, incluindo a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

*Com informações da Reuters

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.