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Gerdau (GGBR4), Prio (PRIO3) e outros destaques desta quarta (06)

06 nov 2024, 9:45 - atualizado em 06 nov 2024, 9:45
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Gerdau e Prio estão entre os destaques corporativos desta quarta-feira (06) (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic/Illustration)

Os balanços do terceiro trimestre de 2024 (3T24) da Gerdau (GGBR4) e da Prio (PRIO3) são alguns dos destaques corporativos desta quarta-feira (06).

Confira os destaques corporativos

Gerdau (GGBR4) tem queda no lucro do 3T24, a R$ 1,4 bilhão, mas em linha com o esperado

Gerdau (GGBR4) apresentou um lucro líquido ajustado de R$ 1,43 bilhão no terceiro trimestre de 2024 (3T24), uma queda de 10% em comparação ao mesmo período do ano passado. No entanto, o desempenho ficou em linha com o R$ 1,4 bilhão esperado pelo mercado, de acordo com consenso reunido pela Bloomberg.

A receita líquida da empresa apresentou uma redução de 1,8%, totalizando R$ 17,38 bilhões. No acumulado dos primeiros nove meses de 2024, a receita líquida foi de R$ 50,2 bilhões, uma queda de 7,4% na base anual.

O Ebitda ajustado recuou 10% em relação ao ano anterior, somando R$ 3,02 bilhões, com queda da margem Ebitda, de 19,6% no 3T23 para 17,4% no 3T24. No acumulado de 2024, a margem Ebitda ficou em 16,8%, abaixo dos 21,1% registrados nos nove primeiros meses de 2023.

Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) anunciam pagamento de dividendos

Gerdau (GGBR4) e a Metalúrgica Gerdau (GOAU4) anunciaram nesta terça-feira (5) o pagamento de dividendos antecipados referentes ao exercício social de 2024.

Para a Gerdau, o valor por ação será de R$ 0,30, com data-base em 18 de novembro, ex-direito em 19 de novembro e pagamento em 16 de dezembro.

Já para os acionistas da Gerdau que possuem American Depositary Receipts (ADRs), as datas são ligeiramente diferentes: a data-base e a data ex-direito serão em 21 de novembro, com pagamento programado para 23 de dezembro, também com o valor de R$ 0,30 por ação.

Para a Metalúrgica Gerdau, a data-base é 18 de novembro, com a data ex-direito em 19 de novembro de 2024, e pagamento previsto para 17 de dezembro, com o valor de R$ 0,13 por ação ordinária e preferencial.

Segundo as empresas, os pagamentos serão realizados pelo Itaú, por meio de crédito automático para aqueles acionistas que tenham informado o número do CPF ou CNPJ e a conta bancária cadastrada.

Prio (PRIO3): lucro líquido soma US$ 165 milhões no 3º trimestre, recuo de 52%

Prio (PRIO3) reportou lucro líquido de US$ 165 milhões no terceiro trimestre de 2024, um recuo de 52% quando comparado ao mesmo período do ano anterior.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou US$ 321,5 milhões entre julho e setembro deste ano, uma queda de 48% na base anual. Já o Ebitda ajustado, que desconsidera os efeitos não recorrentes, também caiu 48%, para US$ 327,6 milhões. A margem Ebtida ajustada recuou 11 pontos porcentuais (p.p.), alcançando 69%.

A receita líquida foi de US$ 474 milhões no trimestre, valor 40% menor que igual período de 2023, reflexo da redução de 30% da produção da companhia, por consequente queda de 33% nas vendas. Ainda segundo a Prio, em release de resultados, o campo de Frade foi responsável por 56,5% da receita total, enquanto Albacora Leste contribuiu com 29,5% e o cluster Polvo e TBMT com 14%.

Telefônica Brasil (VIVT3) tem lucro 13,3% maior no 3T24

Telefônica Brasil (VIVT3), controladora da Vivo, registrou lucro líquido de 1,67 bilhão de reais no terceiro trimestre, um avanço de 13,3% ante os meses de julho a setembro de 2023, conforme relatório de resultados divulgado nesta terça-feira.

O resultado é levemente maior que a expectativa média de analistas de um lucro líquido de 1,57 bilhão de reais no terceiro trimestre para a empresa, conforme dados da LSEG.

A operadora de telecomunicações reportou um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 5,95 bilhões de reais no trimestre encerrado em setembro, 7,4% acima do resultado de um ano antes. A margem Ebitda ficou praticamente estável em 42,4%.

Ainda, o Conselho de Administração da companhia aprovou uma proposta de redução de capital social no valor de R$ 2 bilhões.

Segundo a companhia, a operação será submetida à aprovação dos acionistas em uma assembleia geral extraordinária, que decidirá sobre a devolução de recursos aos acionistas em moeda corrente nacional, sem o cancelamento de ações.

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A restituição ocorrerá em uma única parcela, com pagamento previsto até 31 de julho de 2025, em data a ser definida pela diretoria.

A operação, segundo a Telefônica Brasil, visa otimizar sua estrutura de capital, permitindo maior flexibilidade na alocação de recursos e buscando um equilíbrio entre as necessidades financeiras e a geração de valor para os acionistas.

Se aprovada na assembleia, a redução de capital dependerá de um período de 60 dias, contado a partir da publicação da ata da reunião, como estabelecido em lei.

RD Saúde (RADL3): Lucro sobe 25,5% e vai a R$ 336,8 milhões no 3T24; companhia anuncia programa de recompra

RD Saúde (RADL3) reportou alta anual de 25,5% no seu lucro líquido ajustado, chegando a R$ 336,8 milhões no terceiro trimestre de 2024 (3T24), mostra balanço enviado ao mercado na terça-feira (05), após o fechamento do mercado.

Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 810,8 milhões no período, crescimento de 23,2% na comparação anual e margem de 7,5%.

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A cifra superou as estimativas do mercado, uma vez que consenso reunido pela Bloomberg apontava para um lucro líquido de R$ 292 milhões.

Além do resultado, a RD Saúde informou que o conselho de administração aprovou programa de recompra de ações da companhia, visando adquirir ações para manutenção em tesouraria para atender aos Programas de Incentivo de Longo Prazo com Ações Restritas.

Serão adquiridas até 3.230.000 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, de emissão da companhia. O prazo é de até 18 meses, iniciando em 6 de novembro de 2024 e terminando em 6 de maio de 2026.

Em 31 de outubro de 2024, o total de ações RADL3 em circulação no mercado era de 1.275.421.434.

Vibra (VBBR3) eleva lucro a R$ 4,2 bi no 3T24; Ebitda ajustado recua

Vibra (VBBR3), maior distribuidora de combustíveis do país, apurou lucro líquido consolidado de R$ 4,2 bilhões no terceiro trimestre de 2024 (3T24), mais que triplicando (aumento de 234,7%) seu resultado na comparação com o mesmo período do ano passado, mostrou relatório de resultados divulgado nesta terça-feira (5).

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da companhia de energia somou 1,99 bilhão de reais no mesmo período, declínio de 14,8% no comparativo anual, mas acima da expectativa média de analistas de 1,5 bilhão de reais, conforme dados da LSEG.

De acordo com a empresa, o 3T24 destacou-se como o melhor trimestre do ano para a Vibra, reafirmando a eficácia de sua estratégia de gestão para resultados e a capacidade de entregar valor de forma consistente.

Vulcabras (VULC3) anuncia pagamento de dividendos; veja condições

Vulcabras (VULC3) anunciou nesta terça-feira (5) que aprovou o pagamento de dividendos no valor de R$ 102 milhões.

O primeiro pagamento, no valor de R$ 0,125, será realizado em 3 de fevereiro de 2025, com base na posição acionária em 21 de janeiro de 2025.

O segundo pagamento, também no valor de R$ 0,125, ocorrerá em 6 de março de 2025, com base na posição acionária de 17 de fevereiro de 2025.

O terceiro pagamento, igualmente de R$ 0,125, será efetuado em 1º de abril de 2025, com base na posição acionária de 18 de março de 2025.

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*Com informações da Reuters e Estadão Conteúdo

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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