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Minerva (BEEF3), Natura (NTCO3), Marfrig (MRFG3) e outros destaques desta segunda-feira (23)

23 jun 2025, 9:35 - atualizado em 23 jun 2025, 9:35
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Minerva, Natura e Marfrig estão entre os destaques corporativos desta segunda-feira (23) (Foto: Minerva Foods)

A homologação do aumento de capital da Minerva (BEEF3), a incorporação da Natura&Co (NTCO3) pela Natura Cosméticos e a nova data para Assembleia Geral Extraordinária da Marfrig (MRFG3) são alguns dos destaques corporativos desta segunda-feira (23).

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Confira os destaques corporativos de hoje

Minerva (BEEF3) homologa aumento de capital e garante R$ 2 bilhões

O conselho de administração da Minerva (BEEF3) aprovou a homologação do aumento de capital no montante de R$ 2 bilhões, com a emissão de 386,8 milhões de novas ações ordinárias.

A operação do aumento de capital obteve aprovação em assembleia-geral extraordinária em 29 de abril e previa uma subscrição parcial, com valor mínimo de R$ 1 bilhão, no entanto, a companhia atingiu o montante máximo previsto.

Ainda, como vantagem adicional, há atribuição de 193.424.846 bônus de subscrição. Os acionistas que aderiram à oferta recebem o bônus na proporção de 1 para cada 2 ações subscritas (compradas).

Natura conclui incorporação da Natura&Co e será negociada na Bolsa como NATU3

Natura Cosméticos informou ao mercado o cumprimento das condições previstas para a incorporação da controladora Natura&Co (NTCO3). O conselho de administração da companhia aprovou o dia 1 de julho de 2025 como a data de fechamento da incorporação.

O comunicado ocorre após a aprovação da conversão da categoria da Natura Cosméticos para “categoria A” e listagem das ações no Novo Mercado da B3. A companhia voltará a operar na Bolsa sob o código NATU3 a partir do dia 2 de julho.

Com a mudança, os acionistas titulares de ações da Natura &Co receberão, para cada ação NTCO3, uma ação NATU3. O código é o utilizado na época do IPO da companhia, em 2004.

Também em decorrência da incorporação, Fábio Barbosa, então CEO e conselheiro da Natura&Co, deixou a função executiva e assumiu a presidência do conselho de administração da companhia. Silvia Vilas Boas, que já atuava como CFO da Natura, passou a exercer também a função de diretora de relações com investidores.

Marfrig (MRFG3) anuncia retomada de assembleia para votar fusão com a BRF (BRFS3)

Marfrig (MRFG3) informou a retomada da Assembleia Geral Extraordinária que votará a fusão com a BRF (BRFS3), inicialmente prevista para 18 de junho. Na última semana, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) suspendeu a AGE.

De acordo com o comunicado, a assembleia ocorrerá no dia 14 de julho, às 11 horas (horário de Brasília).

A data e horário anunciados consideram a divulgação pela BRF de que a sua Assembleia Geral Extraordinária, para deliberar sobre a incorporação pela Marfrig, será realizada também em 14 de julho, às 09 horas (horário de Brasília).

Ou seja, ambas as AGEs ocorrerão no dia 14 de julho de 2025, pela manhã.

Na última semana, a CVM acatou um pedido de adiamento no prazo de 21 dias, solicitando informações adicionais utilizadas pelos comitês independentes das companhias.

Vivo (VIVT3), Copasa (CSMG3) e mais 2 têm ‘data com’ para dividendos na última semana de junho

Quatro empresas têm ‘data com’ programada para dividendos juros sobre capital próprio (JCP) na última semana cheia de junho.

Na segunda-feira (23), os acionistas de Vivo (VIVT3), Copasa (CSMG3) e Metisa (MTSA3) garantem proventos a serem pagos nos próximos meses.

A data base da Vivo é referente aos JCP de R$ 200 milhões, equivalentes a R$ 0,062 por ação. O pagamento será realizado até o dia 30 de abril de 2026.

Aqueles com posição em Copasa também garantem juros sobre capital próprio, no valor de R$ 164,3 milhões. Os R$ 0,433 por papel serão entregues em 11 de agosto de 2025.

Já a Metisa distribuirá JCP de R$ 0,66 por ação em 27 de agosto deste ano aos acionistas posicionados na segunda-feira.

Já aqueles que tiverem papéis da Qualicorp (QUAL3) na sexta (27) terão direito a dividendos de R$ 1,6 milhão — R$ 0,005 por ação. O pagamento ocorrerá até o fim deste ano.

Tenda (TEND3) levanta R$ 159 milhões com venda de CRIs

Tenda (TEND3) anunciou que concluiu a primeira etapa de uma operação de securitização de recebíveis imobiliários, levantando R$ 159 milhões líquidos.

A captação ocorreu por meio da venda pró-soluto de uma carteira de créditos imobiliários originados em contratos de compra e venda de imóveis e termos de confissão de dívida de clientes das três empresas do grupo: Tenda, Tenda Negócios Imobiliários e Alea.

Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) foram emitidos pela Opea Securitizadora, na 448ª emissão da companhia, e divididos em duas séries sênior e uma subordinada. As remunerações variam de 100% da taxa DI mais 2% ao ano, no caso da 1ª série sênior, até IPCA mais 11% ao ano na classe subordinada.

A distribuição ficou a cargo da Galapagos Capital, por meio de oferta pública com esforços restritos, seguindo as regras da CVM.

Petz (PETZ3) e Cobasi: Petlove tentará último recurso contra a fusão das concorrentes

Petlove deve usar o último dia do prazo para entrar com um último recurso contra a fusão das concorrentes Petz (PETZ3) e Cobasi, segundo informações do colunista Lauro Jardim, d’O Globo.

No início deste mês, as gigantes do setor pet tiveram aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para a combinação dos negócios.

A aprovação ocorreu sem restrições pelo órgão e torna-se definitiva após 15 dias úteis, caso não haja manifestação pelo Tribunal do Cade ou recursos por terceiros interessados — prazo que expira na segunda-feira (23).

A Petlove, segundo informações do jornal, deve contestar o parecer da Secretaria Geral do Cade, de que a união das duas empresas não gera ameaça ao consumidor.

BNDES aprova R$ 566 milhões para Gerdau (GGBR4) construir mineroduto e centro de reciclagem

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou que aprovou financiamento de R$ 566 milhões, com recursos do Fundo Clima, para a Gerdau (GGBR4) construir um mineroduto e um rejeitoduto em Ouro Preto, Minas Gerais, e implementar um centro de reciclagem para beneficiamento de sucata em Pindamonhangaba, São Paulo.

Segundo o banco, os empreendimentos vão reduzir as emissões de mais de 100 mil toneladas de gases do efeito estufa equivalente por ano, e gerar cerca de 4.500 empregos diretos e indiretos.

O mineroduto terá 13 quilômetros de comprimento entre a Mina de Miguel Burnier, em Ouro Preto, e a sua unidade de produção de aço localizada em Ouro Branco, também em Minas Gerais, além de um rejeitoduto com 10 quilômetros de comprimento.

*Com informações do Estadão Conteúdo 

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.