Petrobras (PETR4), Azul (AZUL4) e outros destaques desta quinta-feira (10)

O posicionamento da Petrobras (PETR4) diante da tarifa imposta por Donald Trump e as aprovações da Justiça dos Estados Unidos para a Azul (AZUL4) são alguns dos destaques corporativos desta quinta-feira (10).
Confira os destaques corporativos de hoje
Petrobras (PETR4) diz que avalia tarifa dos EUA e mantém estratégia de buscar melhor alternativa
A Petrobras (PETR4) está avaliando o impacto da tarifa anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos do Brasil e mantém sua estratégia de buscar sempre “a melhor alternativa para a empresa em qualquer cenário”, disse a estatal em nota na noite de quarta-feira (9).
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Trump anunciou na véspera que os Estados Unidos irão impor uma tarifa de 50% sobre todas as exportações do Brasil para o país, e vinculou a decisão ao tratamento recebido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que está sendo julgado sob acusação de planejar um golpe de Estado.
Após o anúncio, o dólar futuro disparou mais de 2% ante o real e as ações de empresas brasileiras negociadas nos Estados Unidos como Embraer e Petrobras recuaram, em uma primeira reação dos mercados às tarifas.
“O posicionamento comercial e a atuação global da Petrobras permitem monitorar permanentemente os movimentos do mercado internacional e observar as opções mais econômicas”, afirmou a estatal.
Azul (AZUL4) tem aprovação da Justiça dos EUA em audiência do Chapter 11
A Azul (AZUL4) recebeu sinal verde para todas as petições da companhia apresentadas na chamada audiência de “Segundo Dia” ao Tribunal dos Estados Unidos responsável pelo Chapter 11 (recuperação judicial nos EUA) da companhia aérea.
Segundo o fato relevante divulgado ao mercado na noite de quarta-feira (9), não houve qualquer objeção por parte da autoridade em nenhum dos pedidos feitos pela Azul.
“A aprovação dos pedidos, que já havia sido concedida interinamente na audiência de ‘Primeiro Dia’, garante a continuidade do processo, como planejado pela companhia, na trajetória rumo a uma reestruturação bem-sucedida”, diz o documento.
Essa audiência sucede e torna permanente as aprovações da audiência de “Primeiro Dia”, que ocorreu logo após a companhia aderir ao Chapter 11. Nesta, entre outras medidas, o Tribunal concedeu aprovação para que a Azul tenha acesso imediato a US$ 250 milhões de seu financiamento DIP (modalidade de crédito específica para empresas em processo de recuperação judicial) de US$ 1,6 bilhão.
Royal Air Maroc negocia compra de aviões da Embraer (EMBR3), diz fonte
A Embraer (EMBR3) está em uma disputa para fornecer aeronaves para a empresa aérea marroquina Royal Air Maroc, disse nesta quarta-feira à Reuters uma fonte a par das negociações.
Segundo a fonte, que falou sob condição de sigilo, a companhia aérea do país africano quer ampliar e renovar a sua frota em três categorias diferentes, e a Embraer está concorrendo em uma delas, a de aeronaves de menor porte.
“Sobre o Marrocos, o que sabemos é que, sim, eles têm um plano de ampliar sua frota de aviões em três categorias. Em uma delas, a de menor tamanho, a Embraer está competindo”, disse a fonte.
Mais cedo nesta quarta-feira, o jornal Folha de S.Paulo afirmou que o presidente-executivo da Royal Air Maroc, Abdelhamid Addou, disse que a empresa está negociando a compra de até 200 aeronaves com diferentes fornecedores, incluindo a Embraer.
Banco do Brasil (BBAS3) avalia com BNDES criação de certificadora de crédito de carbono
O Banco do Brasil (BBAS3) está conversando com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sobre a possibilidade de criação de uma certificadora de crédito de carbono e uma bolsa de mercado de carbono, afirmou nesta quarta-feira (9) a presidente do BB, Tarciana Medeiros.
“É importante ter uma certificadora”, afirmou a executiva a jornalistas durante evento do BNDES no Rio de Janeiro, destacando que os dois bancos têm plenas condições de conduzir.
“Banco do Brasil e BNDES têm reputação mundial para trabalhar nisso”, reforçou.
Medeiros também reiterou o compromisso do BB no crescimento da carteira de crédito sustentável, afirmando que o banco aumentará o investimento em energias eólica e solar, bem como em biomassa, hidrogênio e crédito de carbono em 2025. “A carteira de renovável deve bater recorde neste ano”, disse.
*Com informações da Reuters