Radar do mercado

Petrobras (PETR4), Itaúsa (ITSA4), Telefônica Brasil (VIVT3) e outros destaques desta terça-feira (13)

13 maio 2025, 9:29 - atualizado em 13 maio 2025, 9:29
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Petrobras, Itaúsa e Telefônica Brasil estão entre os destaques corporativos desta terça-feira (13) (Imagem: Canva)

Os resultados referentes ao primeiro trimestre de 2025 (1T25) da Petrobras (PETR4), Itaúsa (ITSA4) e Telefônica Brasil (VIVT3), além dos proventos anunciados por duas delas, são alguns dos destaques corporativos desta terça-feira (13).

Confira os destaques corporativos de hoje

Petrobras (PETR4) tem lucro de R$ 35,2 bilhões, alta de 48,6%

A Petrobras (PETR4) teve lucro líquido de R$ 35,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025, alta de 48,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com relatório divulgado nesta segunda-feira (12). A linha superou a projeção de R$ 28,5 bilhões, de acordo com dados reunidos pela Bloomberg.

A empresa atribuiu o desempenho a uma melhora no resultado financeiro, que alcançou R$ 10,6 bilhões positivos. Esse resultado foi impulsionado pela valorização de 7% do câmbio no final do período, refletindo os efeitos da variação cambial sobre as dívidas entre a Petrobras e suas subsidiárias no exterior.

O Capex (investimentos), que era uma preocupação de parte dos analistas, chegou a US$ 4,1 bilhões no período, 29,1% inferior ao quarto trimestre do ano passado. Por outro lado, o resultado representa um aumento de 33,6% em comparação ao 1T24.

A petrolífera anunciou ainda que vai pagar R$ 11,72 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP), o que representa R$ 0,91 por ação.

O pagamento é uma antecipação da remuneração aos acionistas com base no balanço de 31 de março de 2025.

A primeira parcela, de R$ 0,45 por ação, será paga em 20 de agosto de 2025, integralmente como JCP. A segunda, também de R$ 0,45 por ação, será paga em 22 de setembro, com R$ 0,31 em dividendos e R$ 0,15 em JCP.

Terão direito ao pagamento os acionistas com posição na B3 em 2 de junho de 2025 e na NYSE em 4 de junho, disse a Petrobras. As ações passarão a ser negociadas ex-direitos na B3 a partir de 3 de junho.

Itaúsa (ITSA4) tem lucro líquido recorrente de R$ 3,9 bilhões no 1T25, alta de 8%

Itaúsa (ITSA4) teve um lucro líquido recorrente de R$ 3,9 bilhões no primeiro trimestre deste ano, um crescimento de 8% sobre o mesmo período de 2024, de acordo com o relatório de resultados publicado nesta segunda-feira.

A empresa atribuiu o desempenho ao crescimento do resultado recorrente do Itaú Unibanco (R$ 274 milhões) e ao aumento nos resultados das companhias do portfólio do setor não financeiro (R$ 113 milhões).

Esses ganhos foram parcialmente reduzidos pelo desempenho negativo do resultado próprio (queda de R$ 98 milhões), impactado pelo maior patamar de despesas tributárias (PIS/Cofins) e pelo enfraquecimento do resultado financeiro.

Telefônica Brasil (VIVT3) lucra R$ 1,06 bilhão no 1T25, alta de 18,1%

Telefônica Brasil (VIVT3) registrou lucro líquido de R$ 1,06 bilhão no primeiro trimestre, crescimento de 18,1% em relação ao mesmo período do ano passado e em linha com a média das estimativas de analistas compiladas pela LSEG.

O Ebitda da empresa de telecomunicações, dona da Vivo, subiu 8,1% entre janeiro a final de março em base anual, para R$ 5,7 bilhões, enquanto analistas apontavam, em média, um Ebitda de R$ 5,6 bilhões, ainda segundo dados da LSEG.

A empresa divulgou, mais cedo, que seu conselho de administração aprovou a distribuição de R$ 500 milhões aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio (JCP), com base no balanço patrimonial de 30 de abril deste ano.

O pagamento está previsto para até 30 de abril de 2026 aos acionistas com posição acionária até 22 de maio de 2025.

Brava (BRAV3) lucra R$ 829,2 milhões no 1° tri e reverte prejuízo de um ano antes

Brava Energia (BRAV3) registrou um lucro líquido de R$ 829,2 milhões no primeiro trimestre, revertendo o prejuízo de R$ 20,7 milhões apurado um ano antes, em base proforma, conforme relatório de resultados divulgado na segunda-feira (12).

O Ebitda ajustado da Brava no período retraiu 14% ano a ano, para R$ 1,07 bilhão, com a margem Ebitda encolhendo para 37,2%, de 44,0% nos primeiros três meses de 2024.

Sem ajustes, o Ebitda da companhia somou R$ 1,13 bilhão no período de janeiro a março, queda de 16,1% ano a ano.

A receita líquida, por sua vez, totalizou R$ 2,87 bilhões no trimestre, crescimento de 1,8% no comparativo anual.

Sabesp (SBSP3) aprova programa de recompra de até 6,9 milhões de ações

O conselho de administração da Sabesp (SBSP3) aprovou um programa de recompra de aproximadamente 1% do total de ações da companhia, equivalentes — em bases totalmente diluídas — a 6.904.170 ações.

A duração do programa será de 18 meses, contados a partir desta terça-feira (13) e se estendendo até o dia 12 de novembro de 2025.

Vale lembrar que a aprovação de um programa de recompra pode ter diversas motivações, como a crença pela empresa de que as ações estão baratas, distribuição de ações aos executivos como bônus sem a emissão de novos papéis e geração de valor ao acionista, por exemplo.

No caso da Sabesp, o fato relevante afirma que o principal objetivo é viabilizar o cumprimento das obrigações assumidas nos dois planos de incentivo de longo prazo, aprovados em assembleia geral extraordinária da companhia no final de abril.

Segundo a companhia, as ações também poderão ser mantidas em tesouraria para posterior cancelamento ou venda.

Mobly (MBLY3) diz que oferta pública de ações foi revogada, mas conflito segue a todo vapor

O conflito entre Mobly (MBLY3) e Tok&Stok parece estar longe do fim, mas no que diz respeito a oferta pública de ações (OPA) que visava a aquisição de 100% das ações da Mobly, houve revogação.

Segundo fato relevante da Mobly divulgado ao mercado na noite de segunda-feira (12), carta dos ofertantes Regain Participações e Jean Marie Dubrule, confirmou a revogação da OPA.

A intenção da família Dubrule, fundadora da Tok&Stok, de realizar uma oferta pela Mobly veio à tona em março, sendo desde o início classificada como “inviável” pela diretoria e conselho da companhia.

O movimento deu início a um embate com acusações entre as duas gigantes do setor de móveis e decoração, menos de um ano após a união das companhias.

Embraer (EMBR3) atualiza valor por ação dos R$ 51 milhões em dividendos que pagará aos acionistas

Embraer (EMBR3) informou ao mercado alteração no valor por ação referente a distribuição de dividendos que fará aos acionistas. Tendo em vista o programa de recompra de ações da fabricante brasileira, o valor passou de R$ 0,07000711694 para R$ 0,07010891319.

Conforme anunciado no fim de abril, a companhia pagará R$ 194 milhões em proventos, sendo R$ 51 milhões em dividendos e R$ 142 milhões em juros sobre o capital próprio (JCPs),

O pagamento ocorre após um hiato de sete anos. A última vez que a Embraer pagou proventos foi em 2018.

Os dados sobre o pagamento do JCP ainda serão divulgados. Para os dividendos, a negociação das ações passa a ser “ex-dividendos” nesta terça-feira (13). Ou seja, não é mais possível garantir fatia do pagamento.

Assim, o pagamento dos dividendos será realizado à vista em 23 de maio de 2025.

Natura (NTCO3) reduz prejuízo líquido em 84% no 1º trimestre

Natura (NTCO3) divulgou nesta segunda-feira um prejuízo líquido de R$ 150,7 milhões no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 83,9% em comparação ao prejuízo do mesmo período de 2024.

O Ebitda recorrente da fabricante de cosméticos foi de R$ 789,5 milhões, um aumento de 30,1% em relação ao ano passado e acima dos R$ 623 milhões esperados por analistas em pesquisa LSEG.

A empresa apurou uma receita líquida de R$ 6,68 bilhões nos três meses iniciais de 2025, montante alinhado à expectativa do mercado, de R$ 6,56 bilhões, segundo dados da LSEG.

IRB (IRBR3) tem lucro de R$ 134,1 milhões no 1° tri

IRB (IRBR3) teve lucro líquido de R$ 134,1 milhões no primeiro trimestre deste ano, redução de 43% em relação ao lucro apurado nos primeiros três meses do ano passado, informou a empresa nesta segunda-feira (12) em relatório de resultados.

Os dados consideram a norma IFRS 17. No padrão “visão negócio”, o lucro líquido da IRB totalizou R$ 118,6 milhões, expansão de 50% quando comparado ao primeiro trimestre de 2024.

Analistas esperavam lucro de R$ 117,6 milhões para a companhia, segundo a média das estimativas reunidas pela LSEG.

Direcional (DIRR3) bate o mercado de novo

A Direcional Engenharia (DIRR3) apresentou nesta segunda-feira um lucro líquido de R$ 164,5 milhões no primeiro trimestre, um crescimento de 9,5% em relação ao mesmo período do ano passado e acima das estimativas no mercado, conforme balanço.

Analistas, em média, projetavam um lucro líquido de R$ 159 milhões para a construtora, segundo dados compilados pela LSEG.

A receita líquida da companhia somou R$ 894,1 milhões no período, 33,6% acima de um ano antes, mas inferior à estimativa média de analistas em pesquisa da LSEG de R$ 945 milhões.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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