Vale (VALE3), CPFL (CPFE3), Prio (PRIO3) e outros destaques desta sexta-feira (17)

As condições da recompra de debêntures da Vale (VALE3), os dividendos da CPFL (CPFE3) e a retomada de produção no Campo Peregrino pela Prio (PRIO3) são alguns dos destaques corporativos desta sexta-feira (17).
Confira os destaques corporativos de hoje
Vale (VALE3) reafirma condições da recompra de debêntures
A Vale (VALE3) reafirmou nesta quinta-feira (16) que permanecem válidos todos os termos e condições da Oferta Pública de Aquisição Facultativa das debêntures participativas da 6ª emissão, lançada em 6 de outubro.
O posicionamento vem após reportagem da Bloomberg informar que um grupo de investidores detentores das debêntures estaria pressionando por termos mais atrativos. Segundo a agência, o grupo — que tenta reunir detentores de cerca de 38% dos papéis — busca um preço mais próximo de R$ 50 por debênture.
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A mineradora, no entanto, reforçou que o preço de aquisição é fixo, de R$ 42 por debênture, o que representa um prêmio de cerca de 15% em relação ao valor de fechamento dos títulos no dia anterior ao anúncio da oferta. A Vale destacou ainda que o valor não está sujeito a negociação.
A empresa lembrou que esta é a primeira e única recompra facultativa das debêntures participativas desde a sua emissão, em 1997. A adesão é opcional e aberta a todos os detentores interessados, sem limite mínimo ou máximo de participação.
CPFL (CPFE3) anuncia nova parcela de dividendos de R$ 200 milhões
A CPFL (CPFE3) anunciou, na noite desta quinta-feira (16), a distribuição de R$ 200 milhões em dividendos para seus acionistas.
O pagamento trata-se de mais uma parcela, a quinta, dos dividendos declarados na Assembleia Geral Ordinária do fim de abril. O depósito será feito no dia 27 de outubro de 2025.
“Lembramos que fazem jus aos dividendos os acionistas detentores de ações em 29 de abril de 2025, e a partir de 30 de abril de 2025 as ações passaram a ser negociadas ex-dividendo na B3”, diz a CPFL no comunicado.
Prio (PRIO3) anuncia retomada de produção do Campo Peregrino
A Prio (PRIO3) obteve nesta sexta-feira (17) autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para o retorno da produção do FPSO Peregrino, operado pela Equinor.
De acordo com o fato relevante enviado ao mercado, o processo de ramp up (processo de aumento gradual) da produção iniciará de imediato.
A interdição havia ocorrido em meados de agosto deste ano, devido a pendências na documentação de segurança e análise de risco, além de necessidade de adequações no sistema de dilúvio.
Petrobras (PETR4) envia ofício ao Ibama com valor dos custos para perfurar margem equatorial
A Petrobras (PETR4) enviou ao Ibama, um dia após uma reunião para responder dúvidas do órgão ambiental, o valor de referência do empreendimento na bacia da Foz do Amazonas, que consiste na perfuração de um primeiro poço de quatro previstos.
Segundo a estatal, serão investidos R$ 793,2 milhões, considerando custos totais de implantação, seguro, licenciamento ambiental, e programas de mitigação.
Depois da realização da Avaliação Pré-Operacional (APO) no mês passado, o Ibama solicitou mais esclarecimentos à Petrobras, que se reuniu com o órgão ambiental na quarta-feira, 15.
Vibra (VBBR3) reduz projeção da Comerc para 2025
A Vibra Energia (VBBR3) informou nesta quinta-feira (16) que a geradora de energia Comerc Energia, empresa do grupo, deve registrar um lucro operacional menor em 2025.
A projeção do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), que mede o lucro proporcional da Comerc nos projetos em que participa, caiu de R$ 1,3 bilhão para uma faixa entre R$ 1,05 bilhão e R$ 1,15 bilhão.
O ajuste acontece por causa de cortes obrigatórios na geração de energia, conhecidos como curtailment, que afetaram os projetos da Comerc nos últimos dois trimestres, com reduções de 34% e 20% na produção.
As ações da empresa para reduzir os impactos, incluindo a entrada antecipada de novas usinas, não foram suficientes para compensar totalmente os cortes, disse a Vibra.
Will Bank: Luciano Huck desiste de ativo do Banco Master, diz jornal
O interesse de Luciano Huck no Will Bank, instituição que pertence ao Banco Master, controlado por Daniel Vorcaro, chegou ao fim. Segundo informações do colunista Lauro Jardim, no O’Globo, a EB Capital, optou por não seguir com o negócio.
A gestora de Eduardo Melzer — que trouxe Huck para as mesas de negociações — estava no radar do mercado como candidatada para a aquisição, e, segundo informações do Valor Pipeline, a auditoria no ativo já estava em fase avançada.
Ainda de acordo com o jornal, os potenciais compradores entenderam que o turnaround (reestruturação) do ativo levaria tempo, acrescentando risco na carteira da EB, que vem crescendo em crédito.
Blau (BLAU3) conclui desinvestimento na Prothya
A Blau Farmacêutica (BLAU3) comunicou nesta sexta-feira (17) que recebeu 52,1 milhões de euros (aproximadamente R$ 330,6 milhões) com a conclusão da venda da produtora europeia de derivados plasmáticos Prothya.
“A diferença entre o valor recebido e o valor histórico de balanço (R$ 265,2 milhões) será reconhecida nos resultados financeiros da companhia”, disse a farmacêutica.
“O montante deve reforçar o caixa da companhia, principalmente para fazer frente aos projetos transformacionais em andamento, como os Anticorpos Monoclonais e aumento de capacidade produtiva”, acrescentou.
De acordo com a Blau, os recursos ainda podem ser utilizados para remuneração dos investidores e outras frentes estratégicas.
Em julho, a Blau anunciou que tinha desistido do plano de participação de 50 milhões de euros na Prothya, pois esta não vinha apresentando um desempenho conforme o esperado pela empresa brasileira.