Vale (VALE3), Gerdau (GGBR4), CSN (CSNA3) e outros destaques desta sexta-feira (1)

Os resultados referentes ao segundo trimestre de 2025 (2T25) da Vale (VALE3), Gerdau (GGBR4) e CSN (CSNA3) são alguns dos destaques corporativos desta sexta-feira (1).
Confira os destaques corporativos de hoje
Vale (VALE3): Lucro líquido cai 24% no 2T25, a US$ 2,1 bilhões
A Vale registrou lucro líquido atribuível aos acionistas de US$ 2,1 bilhões no segundo trimestre de 2025 (2T25), baixa de 24% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Apesar disso, houve alta de 52% em relação ao primeiro trimestre. Na base proforma, o lucro foi 6% maior, impactado positivamente pela marcação a mercado de swaps, que se beneficiaram de movimentos cambiais favoráveis ao longo do trimestre.
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Uma piora dos números já era esperada, já que o preço do minério caiu no trimestre. Segundo dados de produção da companhia, o preço médio realizado de finos de minério de ferro foi de US$ 85, um recuo de 13,3%.
Vale (VALE3) pagará R$ 1,89 por ação em JCPs
A Vale pagará R$ 1,89 por ação em juros sobre o capital próprio (JCPs). Segundo a companhia, quem quiser aproveitar a bolada, terá até o dia 12 de agosto para comprar o papel.
A partir de 13 de agosto de 2025, a ação passará a ser negociada ‘ex-JCPs’. O pagamento ocorrerá em 03 de setembro.
Gerdau (GGBR4) tem lucro líquido ajustado de R$ 864 milhões no 2T25, queda de 8,6% na base anual
A Gerdau reportou um lucro líquido ajustado de R$ 864 milhões no segundo trimestre, um crescimento de 14% na comparação com o trimestre anterior, mas uma queda de 8,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu R$ 2,6 bilhões no trimestre, 2,4% menor do que o registrado entre abril e junho de 2024. Na comparação com os três primeiros meses do ano, houve um crescimento de 6,6%. A margem Ebitda ajustada teve uma queda de 1,2 ponto percentual na base ano a ano, para 14,6%.
Os analistas esperavam um lucro líquido de R$ 886 milhões no período e um Ebitda de R$ 2,6 bilhões, segundo projeções da Bloomberg.
Já a receita líquida da siderúrgica somou R$ 17,5 bilhões no período, um avanço de 5,5% na base anual.
O nível de endividamento da companhia, medida pela relação entre dívida líquida/Ebitda, encerrou junho a 0,85x ante 0,69x no trimestre encerrado em março. No mesmo período do ano passado, a alavancagem era de 0,53x a dívida líquida/Ebitda.
Metalúrgica Gerdau (GOAU4) registra lucro líquido ajustado de R$ 863 milhões no 2T25
A Metalúrgica Gerdau (GOAU4), holding controladora da Gerdau, registrou um lucro líquido ajustado de R$ 863 milhões no segundo trimestre deste ano, um avanço de 14,1% na comparação com o trimestre anterior. Na comparação anual, o recuo foi de 9,1%.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado totalizou 2,558 bilhões entre abril e junho, recuo de 2,4% na base anual. A margem Ebitda também recuou na comparação com o mesmo período do ano anterior em 1,2 ponto percentual, para 14,6% no período.
Segundo a companhia, as operações na América do Norte corresponderam a 61,4% do Ebitda no trimestre — o maior nível na série histórica — e compensaram a queda nos resultados no Brasil e na América do Sul.
A receita líquida da companhia somou R$ 17,5 bilhões no 2T25, o que representou um crescimento de 5,5% na comparação com igual trimestre de 2024.
Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) anunciam dividendos milionários
Gerdau e Metalúrgica Gerdau anunciaram o pagamento de dividendos milionários na quinta-feira (31), após os resultados do segundo trimestre de 2025 (2T25).
Para os acionistas da Gerdau, a companhia vai distribuir R$ 239,4 milhões, sendo R$ 0,12 por ação ordinária e preferencial. O pagamento terá como base a posição acionário em 11 de agosto. As ações passam a ser negociadas ex-direito no dia seguinte, 12. Os valores entraram na conta dos investidores em 19 de agosto.
Já a Metalúrgica Gerdau vai distribuir R$ 79,5 milhões aos acionistas, equivalente a R$ 0,08 por ação ordinária e preferencial. A distribuição vai considerar a base acionária em 11 de agosto. A ação GOAU4 será negociada ex-direito a partir de 12 de agosto e o pagamento do provento será efetuado em 19 de agosto.
CSN (CSNA3) reduz prejuízo em quase 42% no 2º trimestre, para R$ 130 milhões
A CSN reduziu seu prejuízo líquido em 41,7% no segundo trimestre, para R$ 130,4 milhões, sobre o mesmo período do ano passado, informou a companhia na quinta-feira (31), citando entre os fatores para o resultado um impacto positivo da reversão de contingência e das operações com hedge de minério.
O prejuízo também foi menor do que o esperado por analistas, de R$ 139,3 milhões, segundo média das estimativas compiladas pela LSEG.
Seu desempenho operacional, medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado, totalizou R$ 2,64 bilhões no período de abril a junho, praticamente estável ano a ano (-0,1%) e acima da previsão média de analistas de R$ 2,54 bilhões, segundo dados da LSEG.
A margem Ebitda ajustada expandiu 0,3 ponto percentual, para 23,5%.
CSN Mineração (CMIN3): Lucro encolhe 92,3% e vai a R$ 115,8 milhões no 2T25
A CSN Mineração (CMIN3) viu seu lucro líquido encolher no segundo trimestre deste ano, quando registrou um montante de R$ 115,8 milhões. No mesmo período do ano anterior a companhia lucrou R$ 1,5 bilhão. Houve uma contração de 92,3% no resultado em base anual.
Já na comparação trimestral, a companhia reverteu o desempenho negativo do primeiro trimestre de 2025, quando registrou prejuízo de R$ 357 milhões.
Segundo a companhia, os principais fatores que reverteram o desempenho de um trimestre para outro são o menor impacto da variação cambial no caixa em moeda estrangeira e os maiores volumes de vendas.
Na linha do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, que mede o desempenho operacional, a CSN Mineração teve queda de 21,7% no resultado, atingindo R$ 1,2 bilhão no segundo trimestre.
A margem Ebitda ficou em 37,2%, um recuo de 11,5 pontos percentuais ante o mesmo período do ano anterior.
*Com informações da Reuters