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Raízen (RAIZ4): BTG corta preço-alvo em meio à reestruturação; veja o que fazer com as ações

29 jul 2025, 14:03 - atualizado em 29 jul 2025, 14:03
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BTG corta preço-alvo de RAIZ4 para R$ 3. (Foto: Divulgação)

O BTG Pactual ajustou o preço-alvo para Raízen (RAIZ4) de R$ 3,50 para R$ 3,00. Em relatório divulgado nesta terça-feira (29), o banco projeta prejuízo líquido de R$ 4,2 bilhões em 2025, antes de uma possível recuperação a partir de 2027.

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No entanto, os analistas destacam a profunda reestruturação da companhia, que já arrecadou quase R$ 3 bilhões com a venda de ativos não estratégicos, como algumas usinas. A recomendação ainda é de compra.

Para o banco, a grande virada pode estar na forma como a Raízen passou a administrar suas operações, depois de um ciclo de investimentos pesados, buscando crescimento acelerado.

A companhia agora adota uma postura mais conservadora, priorizando geração de caixa e eficiência operacional. A venda recente de três usinas é um dos fatores que sinalizam sua disposição em rever a estrutura produtiva.

Os analistas avaliam que esse pode ser apenas o primeiro passo, já que ainda existem unidades pouco rentáveis em operação. A meta, nesse caso, é reduzir custos e simplificar a operação — algo visto como fundamental diante da pressão sobre as margens.

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No segmento de distribuição de combustíveis, tradicionalmente o principal motor de geração de caixa, os analistas chamam a atenção para a perda de competitividade.

Ao priorizar iniciativas ligadas a serviços e operações de trading, a Raízen abriu mão do que sempre a diferenciou no setor: disciplina comercial e eficiência na originação de produtos.

Esse movimento resultou em queda de participação de mercado e na perda do retorno superior que a empresa historicamente entregava sobre o capital investido.

O BTG considera que a chave agora está em reverter esse quadro e retomar a execução no negócio principal, enquanto a reestruturação do segmento sucroenergético avança.

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A expectativa é de que essas medidas ainda demorem para aparecer no balanço, mas podem destravar valor relevante a partir de 2027.

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Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
gustavo.silva@moneytimes.com.br
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