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Raízen (RAIZ4) sai mais prejudicada com redução de cobrança de ICMS no combustível; entenda

14 jun 2022, 10:34 - atualizado em 14 jun 2022, 10:42
Raízen Energia
Maior exposição da Raízen aos combustíveis do que seus pares em sucroenergia pode afetar ação com possível redução do ICMS. Entenda. (Imagem: Site da Raízen)

Não é de hoje que as ações da Raízen (RAIZ4) vem performando aquém das expectativas dos analistas desde seu IPO em agosto do ano passado.

Agora, a redução da cobrança do ICMS sobre os combustíveis discutida no Congresso Nacional pode ser mais um balde de água fria para a líder mundial em produção de etanol.

Não só a Raízen, mas todas as ações do setor sucroenergético listadas na B3 (B3SA3) vão sentir em algum grau os impactos do Projeto de Lei (PL) 18/22.

Acontece que, na visão da XP Investimentos, a ação da Raízen será a mais penalizada entre seus pares dada a sua maior exposição em combustíveis, do que no mix de produção de açúcar.

“Se aprovado o PL 18/22, o preço da gasolina cairia, então mantendo a referência de 70% como “teto” para o etanol, devemos esperar preços mais baixos também para o biocombustível“, afirmam os analistas Leonardo Alencar e Pedro Fonseca em relatório enviado a clientes.

O Senado aprovou nesta segunda-feira o texto principal de projeto que limita a cobrança do ICMS aos setores de combustíveis, energia elétrica, gás natural, comunicações e transporte coletivo.

A proposta também traz compensações a Estados por eventuais perdas de arrecadação em decorrência do limite ao ICMS. O texto volta à Câmara dos Deputados após alterações dos senadores.

Qual ação escapa de Brasília?

Na revisão anterior da XP para as companhias São Martinho (SMTO3) e Jalles Machado (JALL3), foram aumentados os preços esperados do etanol em 12,8% e 40,8%, enquanto para a Raízen a corretora começou a cobertura da ação com uma perspectiva de preços já mais alta.

E separando o joio do trigo, a Jalles Machado é a ação que tem um ponto de entrada interessante após o recente movimento do ativo devido ao seu tamanho e outras opções de receita, além dos recentes fusões & aquisições anunciadas.

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Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
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