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Raízen (RAIZ4): XP prevê efeitos negativos no 4T23 com mudança de impostos dos combustíveis; ainda vale comprar?

03 maio 2023, 11:40 - atualizado em 03 maio 2023, 11:40
Raízen
Corretora projeta que a Raízen reporte um Ebitda ajustado de R$ 3,3 bilhões. (Imagem: Reprodução/Raízen)

Na avaliação da XP Investimentos, a Raízen (RAIZ4) deve apresentar efeitos negativos das mudanças de impostos dos combustíveis e variações de preços nos estoques da companhia no quarto trimestre do ano-safra 2022/2023 (4T23).

Devido às melhorias em Renováveis ​​e Açúcar e a um efeito não recorrente relacionado a créditos fiscais, por conta das mudanças nos impostos sobre combustíveis em 2022, a corretora projeta que a Raízen reporte um Ebitda ajustado de R$ 3,3 bilhões, levando o Ebitda ajustado de 2022/2023 para R$ 12,3 bilhões (incluindo os efeitos da parada na refinaria argentina).

Ainda assim, a XP acredita que a Raízen merece uma leitura completa, pois espera que a empresa apresente resultados decentes em um ano muito difícil e com fortes efeitos não recorrentes, além de uma forte geração de caixa que deve levar a dívida líquida para R$ 21,5 bilhões (DFL/Ebitda de 1,7x), melhorando a estrutura de capital da empresa para suportar o crescimento esperado para os próximos anos.

A recomendação da XP Investimentos para Raízen (RAIZ4) é de compra, com preço-alvo de R$ 7,10 e potencial de alta de 134%.

Recuperação em Renováveis e Açúcar

Apesar de um momento difícil no 4T23 e preços mais baixos para o etanol, a corretora prevê uma sólida recuperação das margens em uma base de comparação fácil, o que deve levar o Ebitda para R$ 1,1 bilhão, avanço de 105% ano a ano.

Além disso, a XP projeta uma recuperação sólida para a operação de Açúcar, apesar das margens ainda serem afetadas negativamente pelos rendimentos mais baixos e pelo aumento dos custos.

Para a operação de Açúcar, a corretora projeta Ebitda ajustado de R$ 623 milhões (contra R$ 174 milhões no 4T22).

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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