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Ray Dalio: Criptomoeda é a nova aposta do investidor, e mercado aquece

22 mar 2022, 11:55 - atualizado em 22 mar 2022, 11:56
Ray Dalio Reuters
(Imagem: Reuters/Brendan McDermid)

O investidor Ray Dalio está fazendo uma nova aposta. Segundo a CoinDesk, este “é o primeiro sinal até hoje de que o maior fundo de hedge do mundo está levando a criptomoeda a sério com seu próprio dinheiro”.

O Bridgewater Associates, de Dalio, irá apoiar um fundo de cripto pela primeira vez em sua história, financiando um veículo “de cripto externo”, sem planos para atuar diretamente em criptoativos, segundo um relatório obtido pela CoinDesk.

“É o sinal mais claro até o momento de que o maior fundo de hedge do mundo, atualmente com US$ 150 bilhões em ativos sob gestão (AUM), está levando a criptomoeda a sério como uma classe de ativos — além do anúncio do fundador Ray Dalio em maio de 2021 de um investimento pessoal em bitcoin”, diz o site especializado em criptos.

O anúncio de que a Bridgewater fará investimentos em fundos cripto fez com que o mercado de criptomoedas voltasse a valer US$ 2 trilhões, segundo o Coin Market Cap.

Dalio, fundador da Bridgewater, nem sempre foi favorável aos criptoativos, chamando o próprio bitcoin de “bolha” de 2017.

Em 2020, Dalio ainda citou três razões pelas quais não acreditava que o bitcoin seria “uma moeda confiável”.

À época, o investidor afirmou que “o bitcoin é muito volátil”, além de “muito bom como depósito de riqueza porque a volatilidade é grande e tem pouca correlação com os preços de compra” e que “possuir bitcoin não faz nada para proteger o poder de compra” de um investidor.

Mas, em 2021, o jogo virou, e Dalio passou a elogiar a “resiliência do ativo”.

“Ele não foi hackeado. Não se tornou obsoleto. Provou ser um ativo que atribuiu valor”, disse ele ao Business Insider em dezembro. “É provavelmente a versão de ouro da próxima geração.”

Também em dezembro ele revelou que possui investimentos pessoais em ether e em bitcoin, afirmando que “as criptomoedas compõem uma parte relativamente pequena de seu portfólio”.

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Jornalista formada pela Faculdade Paulus de Comunicação (FAPCOM) e editora do Money Times, já passou por redações como Exame, CNN Brasil Business, VOCÊ S/A e VOCÊ RH. Já trabalhou como social media e homeira e cobriu temas como tecnologia, ciência, negócios, finanças e mercados, atuando tanto na mídia digital quanto na impressa.
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