RD (RADL3), Pague Menos (PGMN3), Panvel (PNVL3) e d1000 (DMVF3): 5 temas que devem mexer com as ações, segundo XP
Cinco temas devem movimentar as ações do varejo farmacêutico em 2022, segundo a XP Investimentos.
Na avaliação da corretora, os investidores devem focar em temas como reajuste de preços de medicamentos, competição no setor, movimentos de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês), criação de ecossistemas de saúde e resultados positivos no curto prazo.
A XP levanta a possibilidade de impactos positivos nas receitas e margens das empresas do setor, sob expectativa de que o reajuste anual de preços de medicamentos seja próximo de 10%.
Em relação ao ambiente competitivo, os analistas não estão preocupados com o ritmo de expansão das companhias, uma vez que o mercado ainda é bastante fragmentado e as empresas apresentam uma estratégia mais racional do que no passado.
A XP não espera nenhum movimento relevante de fusões e aquisições no curto prazo, mas as farmácias ainda têm alvos para considerar.
Curto prazo positivo
Com a característica de ser resiliente, o setor conta com alguns gatilhos positivos à frente, de acordo com a :
i) o Auxílio Brasil pode ajudar as vendas, uma vez que grande parte dos recursos devem ser direcionados para o consumo imediato (incluindo medicamentos);
(ii) os surtos de gripe H3N2 e da variante ômicron impulsionaram a busca por medicamentos e testes de Covid-19;
iii) a vacinação contra a gripe deve ser mais forte devido ao surto recente de H3N2; e
iv) a menor renda disponível pode impulsionar a procura por medicamentos genéricos e de marca própria.
A XP iniciou a cobertura das ações da Panvel (PNVL3) com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 19.
A preferência, no entanto, recai sobre a Raia Drogasil (RADL3) por conta do “sólido histórico de execução, forte posicionamento de mercado e maior liquidez”.
Disclaimer
O Money Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.
