RD Saúde (RADL3) sobe até 5% e lidera ganhos do Ibovespa; o que mexe com a ação hoje (25)?
As ações da RD Saúde (RADL3) iniciou o pregão na liderança dos ganhos do Ibovespa (IBOV) nesta quarta-feira (25) e permaneceu entre as maiores altas até o fim da sessão.
RADL3 subiu 3,26%, a R$ 15,50. Na máxima do dia, os papéis avançaram 5,13%, a R$ 15,78. Acompanhe o Tempo Real.
Os papéis são beneficiados por um movimento de recuperação das perdas recentes. No ano, a companhia acumula queda de mais de 30% — com os resultados do primeiro trimestre (1T25) como um dos principais detratores de desempenho.
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É hora de comprar RADL3?
O BB Investimentos revisou as estimativas para a rede de farmácias e reduziu o preço-alvo para R$ 19 a ação no fim de 2025 — o que representa um potencial de valorização de 26,6% sobre o preço de fechamento da véspera (24). A projeção anterior era de R$ 32,10.
A revisão incorpora os resultados da companhia no quarto trimestre de 2024 (4T24) e do 1T25, as premissas macroeconômicas do banco e o reajuste médio autorizado pela CMED de 3,83% em 2025.
“Desde o ano passado a RD Saúde vem apresentando dificuldades para aumentar – e até mesmo manter – os patamares anteriormente alcançados de rentabilidade, o que desanimou os investidores e causou certa desconfiança a respeito do potencial de crescimento futuro da companhia”, escreveu a analista Andréa Aznar em relatório divulgado nesta quarta-feira (25).
Para a analista, a rede de farmácias está em um momento que demanda atenção e que merece acompanhamento se as iniciativas propostas no plano de ação conseguirão trazer incrementos de receita e margens mais próximas aos que a companhia apresentou nos últimos anos.
“Caso as ações não tragam as melhorias esperadas, vale observar se nos próximos resultados esses patamares mais baixos de crescimento e rentabilidade poderão ser considerados como um novo padrão para a companhia”, acrescentou a analista.
Apesar da redução, o BB Investimentos manteve a recomendação neutra para RD Saúde. Na visão da corretora do Banco do Brasil, a rede de farmácias segue como um modelo de negócios robusto, “com um plano de expansão ousado e um nível de endividamento saudável”.
O BB Investimentos projeta um aumento de receita bruta “mais tímido”, além de um impacto negativo nas margens, tanto bruta como Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) para este ano.