Economia

Reabertura de escolas não deve reduzir desemprego nos EUA, diz BofA

25 maio 2021, 13:05 - atualizado em 25 maio 2021, 13:05
Ônibus escolar
Secundário: para o BofA, outros fatores pesam mais no mercado de trabalho dos EUA, do que a reabertura das escolas (Imagem: Pixabay/ Taken)

O Bank of America (BofA) está cético quanto à possibilidade de que a reabertura das escolas reduza o desemprego nos Estados Unidos. Em um relatório enviado a clientes, o banco afirma que outros fatores terão mais influência na recuperação de postos de trabalho.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O BofA lembra que o mercado, em geral, ficou bastante frustrado com a criação de 266 mil vagas em abril, quando o consenso indicava 1 milhão. A instituição recorre a um estudo recente do Peterson Institute for International Economics sobre o impacto da Covi-19 em famílias com crianças pequenas – abaixo dos 13 anos de idade.

A conclusão do estudo é que há poucas evidências de que o fechamento das escolas e a consequente necessidade de cuidar dos filhos pequenos gerou um aumento desproporcional do desemprego de pais e mães.

Baixa correlação

Segundo o estudo citado pelo BofA, a necessidade de cuidar de crianças pequenas que tiveram suas aulas suspensas explica apenas 2% dos 3,6 milhões de mulheres que perderam o emprego durante a pandemia.

Em parte, segundo o banco, isso é explicado pela pequena participação dessas mulheres no mercado de trabalho, representando 12% da população empregada nos EUA.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Entre os homens, o BofA destaca que a situação dos homens com filhos pequenos é até melhor que a média, pois sua taxa de desemprego é mais baixa que a do mercado.

Para o BofA, o estudo do Peterson Institute permite acreditar que outros fatores pesaram mais no mercado de trabalho, que a reabertura das escolas. Entre eles, estão o menor medo de contrair o coronavírus, devido ao avanço da vacinação, e o fim dos auxílios emergenciais pagos aos mais vulneráveis.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
marcio.juliboni@moneytimes.com.br
Linkedin
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
Linkedin
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual – toda semana, com curadoria do Money Picks

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar