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Rebalanceamento econômico pode destravar valor para a CCR, avalia Ágora

18 maio 2020, 14:51 - atualizado em 18 maio 2020, 14:52
Placa da CCR na rodovia Presidente Dutra, São Paulo 01/08/2019 REUTERS/Gabriel Araujo
O volume de tráfego nas rodovias da CCR deu sinal de recuperação na última semana (Imagem: Reuters/Gabriel Araujo)

A CCR (CCRO3) pode destravar valor com o processo de reequilíbrio econômico pendente no estado de São Paulo, avaliou a Ágora Investimentos. Segundo os analistas Victor Mizusaki e Ricardo França, isso poderia adicionar R$ 1,68 para a ação da companhia.

Após ter participado da teleconferência da CCR na última sexta-feira (15), a corretora informou que a empresa está em “conversações contínuas” com o governo de São Paulo sobre o assunto.

“A CCR solicitará o reequilíbrio econômico para mitigar os impactados da covid-19”, afirmaram Mizusaki e França. “Em relação às rodovias com pedágio, o reequilíbrio econômico é justificado e a empresa discutirá com o governo se isso ainda será aplicado apenas neste ano ou se levará em conta a possível mudança na curva de tráfego”.

A Ágora enxerga a possibilidade de geração de mais R$ 0,78 por papel com a licitação de novas concessões.

Tráfego semanal

O volume de tráfego nas rodovias da CCR deu sinal de recuperação na última semana. Em relação aos primeiros dias de maio, as tarifas de pedágio contraíram 23%.

Nova Dutra e Autoban, as duas maiores concessões da companhia, apresentaram retração de, respectivamente, 25 e 28% no tráfego ante o mesmo intervalo de 2019, contra a queda de 26% e 32% reportados na semana anterior.

A corretora estima que o cenário deve melhorar para as estradas da empresa entre o fim deste mês e o início de junho, em conjunto com a reabertura gradual da economia.

A recomendação para a CCR é de compra, com preço-alvo para o fim de 2020 de R$ 15.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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