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Receitas da WEG (WEGE3) devem voltar a acelerar, vê JP Morgan; ações caem 30% no ano

30 set 2025, 15:35 - atualizado em 30 set 2025, 15:35
WEG
(Imagem: Divulgação)

O investimento de R$ 1,1 bilhão anunciado pela WEG (WEGE3) para a expansão fabril em Santa Catarina reforça a tese do JP Morgan de que as receitas irão acelerar novamente, tendo em vista que os investimentos representam oportunidade para a empresa continuar a crescer, apoiada pelas tendências de eletrificação.

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Mais cedo, a WEG detalhou ao mercado que, com execução até 2028, o investimento irá ampliar o portfólio de produto e elevar a capacidade produtiva da unidade Energia. Do total, R$ 900 milhões serão destinados à construção de um novo parque fabril e R$ 160 milhões à ampliação da planta existente em Jaraguá do Sul.

No pregão desta terça-feira (30), as ações reagem em alta moderada ao anúncio. Por volta de 15h20 (horário de Brasília) avançava 0,33%, a R$ 36,49. Acompanhe o tempo real.



Na avaliação dos analistas Mercelo Motta e Jonathan Koutras, é positivo ver em quais segmentos a WEG está investindo para acelerar seu crescimento a médio e longo prazo.

Por outro lado, os analistas colocam que o montante R$ 1,1 bilhão não é muito relevante do ponto de vista do balanço patrimonial, considerando que a WEG vem investindo cerca de R$ 2 bilhões por ano, sendo que o montante anunciado representa apenas 12% das expectativas do banco para os investimentos até 2028.

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Ações da WEG caem mais de 30% no ano

O movimento da WEG ocorre em um momento que o Itaú BBA classifica como um período desafiador de baixo desempenho. No acumulado do ano, as ações WEGE3 acumulam queda superior a 30%, enquanto o Ibovespa tem valorização de mais de 20%.

O BBA destaca que esse desempenho negativo não é visto na companhia há mais de 20 anos.

“Ainda não vemos razões para ficarmos entusiasmados com a empresa, pois enxergamos um risco adicional de queda em relação ao consenso devido a uma combinação difícil de: fraco momentum operacional, comparações difíceis (devido ao câmbio e fusões e aquisições) e o impacto das tarifas de importação”, dizem os analistas.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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