Mercados

Recorde atrás de recorde: Ibovespa renova a máxima histórica intradia aos 141 mil pontos sem Wall Street

04 jul 2025, 12:45 - atualizado em 04 jul 2025, 17:05
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O recorde intradia do Ibovespa com apoio de bancos e após a decisão de Moraes sobre o IOF; Wall Street não tem operação por feriado (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Sem ancoragem de Wall Street e com a liquidez mais enxuta, o Ibovespa (IBOV) renovou a máxima histórica intradia nesta sexta-feira (4) pelo segundo dia consecutivo.

Por volta de 14h40 (horário de Brasília), o principal índice da bolsa brasileira alcançou os 141.563,85 pontos, com avanço de 0,45%. O último recorde intradia tinha sido registrado na véspera, quando o índice atingiu os 141.303,55 pontos.

O recorde intradia do Ibovespa com a breve trégua na tensão entre o Executivo e o Legislativo.

Pela manhã, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STFAlexandre de Moraes suspendeu os efeitos dos decretos presidenciais que elevaram as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) bem como a decisão do Congresso Nacional na semana passada que sustou os efeitos da medida adotada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em decisão liminar, Moraes convoca uma audiência de conciliação para o próximo dia 15 de julho com representantes do governo, da Câmara, do Senado e da Procuradoria-Geral da República.

Nos Estados Unidos, os mercados de Wall Street permanecem fechados devido ao feriado do Dia da Independência.

Sobe e desce do Ibovespa

O tom positivo do Ibovespa é impulsionado pelo setor de bancos, que são considerados um dos pesos-pesados do índice.

Ainda entre os pesos-pesados, Vale (VALE3) opera em leve alta. Os papéis da mineradora avançaram na esteira do desempenho do minério de ferro na China.

O contrato mais líquido da commodity, com vencimento para setembro, subiu 0,62%, a 732,50 yuans (US$ 102,16) a tonelada na Bolsa de Dalian.

Petrobras (PETR4;PETR3) também sobe na contramão do petróleo.

É importante ressaltar que os papéis da mineradora e da petroleira, combinados com o setor bancário, correspondem a 50% do desempenho do Ibovespa, dado o peso das companhias na composição do índice.

A ponta positiva do índice é liderada por Vibra Energia (VBBR3após um relatório do Safra destacando que a empresa ganhou 0,9% de participação de mercado de etanol, “refletindo principalmente a maior competitividade neste mercado após o início dos impostos federais monofásicos sobre o etanol”, explica o banco. As informações são do Broadcast.

Engie (EGIE3) figura como a maior queda do Ibovespa, em um movimento de realização após os ganhos recentes. Ontem (3), o papel encerrou a sessão com alta de mais de 4%.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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