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Rede D’Or é uma ação cara, mas vale a pena comprar, diz Itaú BBA

10 ago 2021, 18:03 - atualizado em 10 ago 2021, 18:04
Rede D'Or
Simbiose: acompanhar toda a jornada do cliente no setor de saúde é um dos trunfos da Rede D’Or, segundo o Itaú BBA (Imagem: LinkedIn/Rede D’Or São Luiz)

O Itaú BBA iniciou a cobertura da Rede D’Or (RDOR3) com uma visão bastante positiva, que inclui recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado) e preço-alvo de R$ 88 para 2022. O valor embute uma alta potencial de 25% sobre o atual patamar de preços.

Gustavo Miele, Emerson Vieira, Lucca Marquezini e Felipe Amancio, que assinam o relatório, explicam que o papel não é, exatamente, uma pechincha. “Vemos a companhia ser negociada por um EV/Ebitda ajustado de 23,8 vezes em 2022, o que está longe de ser uma barganha, já que é a ação mais cara de nossa cobertura no setor de saúde”, afirmam.

Então, por que comprá-la? A resposta, segundo o quarteto, envolve “seu alto potencial de crescimento, excelente histórico, vantagens competitivas atraentes e uma execução superior”. Conclusão: “cremos que a Rede D’Or continuará a entregar retornos sólidos no longo prazo”, explicam os analistas.

Usina de geração de caixa

Para o Itaú BBA, a companhia é uma das poucas que souberam se transformar em uma plataforma nacional de crescimento. A gestora lembra que a taxa média anual de crescimento do ebitda, entre 2018 e 2021, foi de 22%. Impressionante? Pois é, mas pode melhorar. Os analistas projetam um crescimento médio anual de 24% entre 2021 e 2025.

Com o caixa fortalecido pelos R$ 8,4 bilhões obtidos na oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), as esperadas aquisições não serão o único combustível dessa expansão. Um movimento igualmente estratégico é estender sua atuação por toda a jornada dos clientes na rede de saúde, ampliando o leque de serviços prestados.

“Esperamos que essa relação simbiótica com os clientes conduza a um firme crescimento à frente”, afirmam os analistas do Itaú BBA. O quarteto acrescenta que alguns projetos poderiam destravar ainda mais valor para os acionistas.

Nesse rol de “opcionalidades não totalmente desenvolvidas”, estão a expansão do atendimento oncológico, parcerias com a Amil, Porto Seguro (PSSA3) e Qualicorp (QUAL3), da qual detém 25% do capital.

 

 

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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