Itaú BBA

Redução de dividendos dos fundos imobiliários de CRIs será pontual, diz Itaú BBA

22 ago 2022, 17:08 - atualizado em 22 ago 2022, 17:08
Fundos Imobiliários IPCA
“Acreditamos que a queda de proventos será pontual e seguimos otimistas”, diz BBA (Imagem: PXHere/RuslanCh)

A redução de dividendos dos fundos imobiliários (FIIs) que alocam recursos em certificados de recebíveis imobiliários — os já conhecidos CRIs – será pontual. É o que avalia o Itaú BBA em relatório recente.

No documento publicado na quinta-feira (18), os analistas do BBA, Larissa Gatti Nappo e Marcelo Potenza, mostram otimismo com a classe de ativos, ainda que a distribuição de proventos dos FIIs que possuem portfólios indexados ao IPCA seja negativamente impactada por causa da deflação.

“Dado esse cenário de queda nos proventos de curtíssimo prazo, o mercado resolveu antecipar esses impactos e foi às vendas, trazendo as cotações dos fundos de ativos financeiros indexados ao IPCA para baixo. De modo geral, a queda de proventos será pontual e seguimos otimistas com esses tipos de fundos”, escreveram.

A volta ao normal

Os fundos de recebíveis costumam pagar rendimentos indexados ao IPCA – ou ao CDI – mais uma taxa fixa de juros. Por isso, o cenário de arrefecimento da inflação tem preocupado os investidores, que temem uma queda acentuada nos proventos desses FIIs.

No entanto, a dupla de analista esclarece que a provável redução dos dividendos dos FIIs de recebíveis poderá ser amenizada pelos gestores através de medidas como:

  • Operações (CRIs) que possuem proteção contra deflação mensal, o que minimizaria os impactos nos proventos;
  • Alguns fundos possuem resultados acumulados, que podem ser utilizados para amenizar as quedas nas distribuições de setembro e outubro;
  • Fundos mistos, ou seja, que também possuam parcelas indexadas ao CDI, por exemplo, conseguiriam amortecer a queda na distribuição usando a receita gerada pelos CRIs indexados ao CDI.

Além disso, Nappo e Potenza não enxergam opções claras para uma migração de recursos de curto prazo, isto é, a venda de FIIs indexados ao IPCA e a compra de outros tipos de fundos. “Vamos atravessar por meses mais turbulentos, mas em seguida as coisas devem voltar ao normal”, contam.

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Repórter
Jornalista formado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), com extensão em jornalismo econômico pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Colaborou com Estadão, Band TV, Agência Mural, entre outros.
zeca.ferreira@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), com extensão em jornalismo econômico pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Colaborou com Estadão, Band TV, Agência Mural, entre outros.
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