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Reino Unido eleva cotas para importação de aves do Brasil; exportações devem ter incremento de US$ 60 milhões

24 abr 2023, 10:51 - atualizado em 24 abr 2023, 10:51
Gripe Aviária Aves Argentina
O volume das cotas tarifárias para as carnes de aves foi expandido para 96,5 mil toneladas anuais, incremento de 16,6 mil toneladas anuais (Imagem: REUTERS/Danish Siddiqui)

O Reino Unido publicou na última semana os volumes atualizados das cotas de carne de aves do Brasil, que possibilitará um incremento nas vendas do produto avícola para o destino europeu.

Com o Brexit, a União Europeia e o Reino Unido estabeleceram um acordo inicial de distribuição das cotas tarifárias (com tarifas diferenciadas) existentes para vendas de carne de aves, que indicava à ilha britânica uma cota total de 79,9 toneladas anuais de carne de frango.

O volume das cotas tarifárias foi expandido para 96,5 mil toneladas anuais, incremento de 16,6 mil toneladas anuais, após longa e detalhada negociação conduzida pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil, com o apoio do Ministério da Agricultura e da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Na visão do diretor de mercados da ABPA, Luís Rua, a divisão não condizia com a realidade de mercado, e agora as cotas para o Reino Unido foram expandidas em praticamente todas as linhas tarifárias, com destaque para frango cozido e salgado.

“Assim, devemos ver resultados positivos em nossas exportações a partir de julho, quando a cota entrará em vigor”, diz Rua

Segundo o presidente da ABPA, Ricardo Santin, as alterações deverão gerar uma receita adicional de mais de US$ 60 milhões nas vendas dos produtos avícolas para o Reino Unido.

“Foi uma importante conquista do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Agricultura, que deverá gerar impactos positivos relevantes no saldo geral dos embarques avícolas do país ainda este ano, além de consolidar o Brasil como grande parceiro no fornecimento de produtos avícolas para o mercado britânico”, avalia Santin.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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