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Reino Unido: Políticos dizem para reguladora que bitcoin “não é um investimento”

09 dez 2021, 12:56 - atualizado em 09 dez 2021, 12:56
Bitcoins BTC
A Autoridade de Conduta Financeira é a responsável por monitorar os riscos de lavagem de dinheiro apresentados por empresas ligadas a cripto (Imagem: Unsplash/Old Money)

Conforme noticiado pelo Decrypt, membros do parlamento britânico disseram a Nikhil Rathi, diretor executivo da Autoridade de Conduta Financeira (FCA, na sigla em inglês) que as criptomoedas não são investimentos, e que as palavras “investir e investimento” não deveriam ser usadas em referência aos ativos digitais.

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Harriett Baldwin, membro Conservador do Parlamento, afirmou que a lista de empresas não registradas que lidam com criptomoedas pode ser um obstáculo para o regime antilavagem de dinheiro da reguladora.

Segundo o Decrypt, Baldwin afirmou que essa lista, apesar de ter o intuito de ajudar, pode ser usada por alguém que deseja lavar dinheiro.

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A complicada relação da FCA com cripto

A Autoridade de Conduta Financeira é a responsável por monitorar os riscos de lavagem de dinheiro apresentados por empresas ligadas a cripto.

De acordo com o Decrypt, apesar de divulgar o princípio antilavagem de dinheiro, as declarações da reguladora focaram, nos últimos tempos, na proteção ao consumidor.

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No início de 2021, a reguladora britânica disse que os consumidores deveriam “estar preparados para perderem todo seu dinheiro”, caso investissem em criptomoedas.

Além disso, a FCA afirmou que é pouco provável que os investidores em cripto sejam indenizados pelo Esquema de Indenização de Serviços Financeiros, caso ocorram perdas financeiras em criptomoedas.

Quanto à atual discussão sobre o uso das palavras “investir e investimento” em referência a ativos digitais, Rathi não demonstrou o mesmo fervor dos membros do Parlamento. De acordo com o Decrypt, o diretor executivo da FCA apontou: 

Eu sugeriria que simplesmente digamos que qualquer coisa ligada a cripto não deveria ter o direito à indenização, para que os consumidores saibam disso quando estiverem investindo. Teremos um debate sobre quais termos deverão ser usados.

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Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
vitoria.martini@moneytimes.com.br
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.