Internacional

Reino Unido vê apenas 30% a 40% de chance de acordo comercial no Brexit

04 set 2020, 9:02 - atualizado em 04 set 2020, 9:02
Reino Unido Londres Europa Recessão
O Reino Unido deixou a UE em 31 de janeiro, após 47 anos sendo parte do projeto que buscou transformar as nações arruinadas devido à Segunda Guerra Mundial em uma potência global (Imagem: Unsplash/@angelacompagnone)

Autoridades sêniores do gabinete do primeiro-ministro Boris Johnson veem apenas 30% a 40% de chance de um acordo comercial pós-Brexit com a União Europeia devido a um impasse sobre regras de auxílio estatal, noticiou o The Times.

O Reino Unido deixou a UE em 31 de janeiro, após 47 anos sendo parte do projeto que buscou transformar as nações arruinadas devido à Segunda Guerra Mundial em uma potência global.

A saída britânica ocorreu após mais de três anos de disputa em torno de um acordo de saída desde o referendo de 2016 que impactou os mercados financeiros globalmente. Desde o Brexit, as negociações de um acordo comercial tiveram pouco progresso.

O desejo do Reino Unido de usar auxílio estatal para fortalecer seu setor tecnológico significa que os principais ministros do gabinete de Johnson não estão inclinados a negociar o auxílio estatal, disse o The Times.

“…, eles agora acham que há somente 30% a 40% de chance de um acordo”, escreveu James Forsyth, editor de política do The Spectator, em uma coluna. “O problema não é a pesca — soube que ‘há chance de um acordo’ em relação a isso — mas o auxílio estatal”.

As conversas sobre o acordo devem ser retomadas em Londres na semana que vem. A UE diz que o Reino Unido não pode manter todos os benefícios econômicos e comerciais que tinha como país membro, enquanto Londres diz que Bruxelas não está mostrando flexibilidade o suficiente.

O Reino Unido quer que a porcentagem de cotas de peixes reservados para navios britânicos em águas britânicas aumente de cerca de 25% agora para mais de 50%, disse o The Times.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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