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Com parceria do Itaú e da Rede, restaurantes do iFood receberão pagamento de pedidos em 7 dias

02 abr 2020, 12:23 - atualizado em 02 abr 2020, 12:24
O benefício será válido para todos os bares e restaurantes que estão há mais de um mês na plataforma (Imagem: Instagram/iFood)

O Itaú (ITUB4) e a Rede fecharam uma nova parceria com o iFood para auxiliar estabelecimentos como bares e restaurantes nesse momento de quarentena no país.

A partir de agora, o valor dos pedidos realizados em março, abril e maio pelo aplicativo irão cair para o dono do restaurante em 7 dias. De acordo com as empresas, a medida irá antecipar R$ 2,5 bilhões para esses negócios.

“Estamos tratando de um volume bastante expressivo, para um setor muito importante da economia e que, felizmente, tem conseguido algum fôlego com as operações de delivery. Visando à liquidez financeira de milhares de negócios em todo o Brasil, essa antecipação do repasse das vendas vai garantir o fluxo de recursos para os empresários e atenuar os efeitos da queda no faturamento”, diz Marcos Magalhães, presidente da Rede.

O benefício será válido para todos os bares e restaurantes que estão há mais de um mês na plataforma. Para usufruir a condição, o lojista vai precisar aceitar as condições pelo Portal do Parceiro iFood.

“Estamos atuando em prol dos restaurantes neste momento de crise. Entendemos que é hora de trabalhar pela sustentabilidade da cadeia. Além da parceria com o Itaú, estamos disponibilizando também um fundo de R$ 50 milhões para auxiliar principalmente os pequenos estabelecimentos; já a taxa cobrada pelo iFood para o serviço ‘Pra Retirar’ será devolvida integralmente aos nossos parceiros”, afirma Fabricio Bloisi, presidente do iFood.

Os pedidos para delivery durante a pandemia cresceram de forma considerável, já que boa parte da população não pode sair de casa. Assim, a demanda nesse setor para os estabelecimentos mudou drasticamente. Sabendo disso, a Rede também está disponibilizando até três maquininhas adicionais por 60 dias sem aluguel e mensalidade.

“Essa é a hora de trabalhar em duas frentes: garantir a continuidade do apoio aos varejistas que concentram vendas presenciais e suportar a migração das vendas para o varejo digital, em especial nas operações de entrega em domicílio”, afirma Marcos Magalhães, presidente da Rede.

“Essa é a hora de trabalhar em duas frentes: garantir a continuidade do apoio aos varejistas que concentram vendas presenciais e suportar a migração das vendas para o varejo digital, em especial nas operações de entrega em domicílio”, afirma Marcos Magalhães, presidente da Rede.

Jornalista | Analista de Marketing
vitoria.fernandes@moneytimes.com.br