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Resultado morno da Pilgrim’s Pride não diminui otimismo do Credit Suisse sobre a JBS

30 jul 2020, 16:36 - atualizado em 30 jul 2020, 16:56
JBS
O banco elevou as previsões de Ebitda da JBS para R$ 7,8 bilhões (Imagem: YouTube/JBS S.A.)

O Credit Suisse aproveitou a divulgação dos resultados da Pilgrim’s Pride para revisar as estimativas da controladora JBS (JBSS3). Mesmo com a empresa norte-americana reportando números fracos do segundo trimestre de 2020 (receita líquida de US$ 2,8 bilhões e Ebitda de US$ 112,2 milhões), o banco elevou as previsões de Ebitda do conglomerado para R$ 7,8 bilhões.

Os analistas Victor Saragiotto e Felipe Vieira, em relatório divulgado aos clientes ontem (29), acreditam que foram muito conservadores nas projeções anteriores, visto que a Minerva apresentou fortes resultados no período – o que alimenta a perspectiva positiva sobre as operações de carne bovina da JBS no Brasil.

“Estamos cada vez mais confiantes de que nossa estimativa de 14,6% para a margem Ebitda das operações de carne bovina nos Estados Unidos parece muito tímida. Não ficaríamos surpresos se a JBS superasse nosso Ebitda consolidado também”, comentaram os analistas.

Saragiotto e Vieira também ressaltaram que a performance morna da Pilgrim’s Pride deve melhorar a partir do segundo semestre, seguindo a normalização da demanda no mercado norte-americano. A melhora será gradual, e as margens devem permanecer abaixo da média histórica.

“Temos destacado nosso otimismo com o momentum operacional da JBS, e não mudamos nossa perspectiva agora”, afirmaram. “Discordamos dos investidores que acham que estamos no pico do ciclo e que nem tudo será um mar de rosas daqui para a frente”.

A recomendação do papel é de compra, com preço-alvo para os próximos 12 meses de R$ 40.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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