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Resultado negativo da Hypera não surpreende analistas

09 mar 2020, 15:07 - atualizado em 09 mar 2020, 15:07
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Segundo a Guide Investimentos, 2019 foi um ano marcado pela transição na estratégia da Hypera (Imagem: YouTube/Hypera Pharma)

Os dados trimestrais reportados pela Hypera (HYPE3) na última sexta-feira (6) não agradaram os analistas, ainda que os números tenham vindo em linha com o esperado.

A Hypera apresentou quedas de 9 13,9 pontos percentuais nas margens bruta e Ebitda ajustada, respectivamente. O motivo, destacou a analista do BB Investimentos Georgia Jorge, se deve à parada forçada da produção devido ao período de seca observado em Goiás – onde as operações da companhia estão situadas – no ano passado.

“Apesar do aumento no sell-out, a receita líquida da empresa veio praticamente estável (-0,1% a/a), levando a uma menor alavancagem operacional que, juntamente com o aumento das despesas de marketing a partir do terceiro trimestre de 2019, levou a margem Ebitda ajustada a atingir 19,8%”, completou o banco.

Segundo a Guide Investimentos, 2019 foi um ano marcado pela transição na estratégia da Hypera. Para 2020, a corretora espera por números melhores.

“A canalização de aquisições, que segue aquecida, pode continuar destravando valor para a ação”, afirmou a corretora.

Recomendação

O BB segue com recomendação de outperform (desempenho acima da média do mercado) para o ativo, com preço-alvo para o fim de 2020 de R$ 46,20, até que sejam incorporados à análise o balanço de 2019 e as estimativas de receita e lucro divulgadas pela empresa farmacêutica.

Adicionalmente, a Hypera conseguiu fortalecer, mesmo registrando números fracos, o portfólio de produtos de Consumer Health e de prescrição com a aquisição de Buscopan e de parte do portfólio da Takeda.

“Destacamos uma margem líquida mais favorável do que esperado em 8,4 pontos percentuais por conta dos créditos tributários não considerados em nossas projeções”, acrescentou a analista.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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