Retorno de 5% a 30% ao ano com stablecoins? Guilherme Prado, da Bitget, apresenta solução para ganhar com a volatilidade, sem perder o capital
As stablecoins estão ganhando cada vez mais espaço entre os investidores. Segundo Guilherme Prado, Country Manager da Bitget Brasil, com a estratégia correta, é possível buscar retornos de 5% a 30% ao ano com esse ativo.
Na última sexta-feira (24), Prado foi um dos convidados da Imersão Crypto Times, evento realizado pelo Money Times.
Durante a sua participação, o diretor da Bitget no Brasil, comentou algumas das suas perspectivas em relação às stablecoins, quais as oportunidades, como o investidor pode aproveitar de maneira segura e as formas de utilizar esse ativo para rentabilizar os investimentos.
Ele ainda apresentou um produto estruturado que realiza operações de forma automática tanto com stablecoins quanto com outras moedas digitais.
A seguir, você confere os melhores momentos de Guilherme Prado na Imersão Crypto Times e as principais recomendações do executivo para investir no criptomercado.
‘O erro que deu certo’: como as stablecoins se tornaram um ativo de investimento?
Para Prado, as stablecoins foram “o erro que deu certo”. Atualmente, esses ativos são usados para fazer pagamentos internacionais, facilitar a negociação em corretoras, proteger a moeda da inflação e servir de ponte entre o mundo cripto e o mundo real. Contudo, esta não era a funcionalidade original das stablecoins.
“Quando as pessoas começaram a fazer trade no bitcoin e elas queriam investir em outra criptomoeda, como o ethereum, por exemplo. Como que você balizava os seus ganhos? Então, justamente uma forma que as corretoras encontraram para equalizar foi usar as stablecoins — para equilibrar as operações”.
Na visão do especialista, as stablecoins vão muito além de um ativo capaz de equilibrar transações entre criptomoedas. Durante a conversa com os investidores, Guilherme ressaltou a adoção do ativo em países como Argentina, Turquia, Venezuela e, em menor escala, no Brasil.
“Foi criada uma forma de internacionalizar ou de exportar o uso do dólar através de uma stablecoin. Então, agora se fala muito sobre remessas, o uso institucional e o controle da inflação […] no meu ponto de vista, stablecoins não é se, mas quando esses ativos vão integrar o mercado tradicional”.
Apesar de serem criptomoedas, ativos que costumam ter mais volatilidade do que os investimentos tradicionais, as stablecoins são consideradas uma moeda estável. Isso porque o seu valor está diretamente atrelado ao de uma moeda real .
Por exemplo, cada 1 stablecoin de dólar (USDT) equivale a 1 dólar. Além disso, para cada 1 USDT, deve haver US$ 1 como lastro da moeda digital. Devido a essa característica, esses ativos não oscilam como outras criptomoedas.
Entretanto, o mercado de investimentos em cripto traz inovações que permitem que os investidores potencializem seus lucros com as stablecoins.
Durante o evento, o executivo apresentou o Shark Fin, um produto de investimento estruturado para investir com segurança em stablecoins e outras criptomoedas.
Shark Fin: retornos de 5% até 30% com stablecoins de forma automatizada
De acordo com Prado, as empresas que criam as moedas tokenizadas estão entre as maiores investidoras de títulos do Tesouro Americano.
Nesse contexto, é possível receber “uma porcentagem do retorno desses títulos, quando você está numa corretora como a Bitget”, destacou Prado.
Outra forma de buscar lucros neste segmento é por meio das yield stablecoins. Segundo o especialista, esses criptoativos repassam grande porcentagem de rendimento para o usuário, de forma mais transparente.
Assim, para os investidores que desejam rentabilizar as stablecoins, o especialista apresentou o Shark Fin, um produto estruturado que realiza operações de forma automática.
“A ideia do Shark Fin é que o investidor nunca perca seu capital principal e tenha a oportunidade de ganhar com a volatilidade, mesmo um mercado mais lateralizado. O retorno dessa ferramenta varia de 5 a 30% ao ano, dependendo do desempenho do mercado.”
Por meio da ferramenta, o investidor pode comprar stablecoins de dólar (USDT) por um período fixo que varia entre 7 e 30 dias. Com base em análises de mercado e dados, o Shark Fin define uma faixa de preço-alvo para a stablecoin.
Se durante o período o preço ficar dentro da faixa, o rendimento pode chegar a 30%. Mas, o grande diferencial é que, mesmo quando o preço fica abaixo da faixa, o investidor ainda recebe um rendimento garantido de 5% além da devolução integral do capital.
“Ou seja, o investidor tem um yield um pouquinho mais expressivo do que deixar apenas aquele dinheiro numa stablecoin ou na renda fixa. É um produto estruturado para garantir rendimento e é bom também para os momentos em que o mercado está lateralizado”.
Smart portfólio: como montar uma carteira com stablecoins e outros criptoativos usando o Shark Fin?
Durante a Imersão Cryptotimes um dos questionamentos levantados pelos participantes foi com relação a alocação e como equilibrar os criptoativos dentro do portfólio.
Para Guilherme Prado, uma alocação ideal em criptomoedas consiste em ter a maior parte da carteira em bitcoin, uma parte em ethereum e um pouco menos de dinheiro nas moedas de maior risco.
Entretanto, o especialista destacou que é mais interessante seguir uma estratégia de smart portfólio.
“No mercado cripto você tem zonas de volatilidade […] por exemplo, quando a gente tem um aumento do bitcoin, temos maior volatilidade nas altcoins. Isso também dá uma oportunidade de ganhar dinheiro”.
O executivo da Bitget explica que por meio do Shark Fin os investidores podem construir uma carteira de criptoativos que combinam stablecoins e outras moedas.
“Com o Shark Fin, o investidor coloca um dinheiro e ele já tem de uma forma estruturada a programação para fazer esse trade dos ativos da sua carteira e vai te pagar esse yield.”
Bitcoin (BTC): a moeda pode chegar aos US$ 150 mil em 2025?
Concluindo sua participação, Guilherme Prado falou das suas expectativas para o bitcoin. A respeito da principal criptomoeda do mercado, o diretor da Bitget Brasil diz não ter expectativas tão positivas.
“Eu gostaria de falar que o bitcoin vai chegar aos US$ 150.000, porém eu não estou tão confiante com o mercado. Eu ainda acredito que ele vai ficar lateralizado até o fim do ano. Antes do ano novo chinês, a gente não vai ter uma pernada.”
Segundo o especialista, no momento não há catalisadores positivos que justifiquem um rali do bitcoin. Por esse motivo, ele acredita que a moeda deve encerrar o ano abaixo dos US$ 150 mil, porém, com suporte nos US$ 100 mil.
Confira os melhores momento da Imersão Cryptotimes e saiba como ter acesso ao Shark Fin
Estes foram os principais insights da participação de Guilherme Prado durante o evento “Imersão Cryptotimes”. Além das recomendações do diretor da Bitget Brasil, o encontro contou com a presença de Valter Rebelo, especialista em cripto da Empiricus Research.
Você pode conferir os melhores momentos do evento clicando neste link. O Crypto Times, editoria especializada do Money Times, preparou uma cobertura completa do evento.
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