Internacional

Ritmo de demissões nos maiores bancos do mundo é o maior desde 2015

27 dez 2019, 14:28 - atualizado em 27 dez 2019, 17:19
deutsche bank
Duetsche Bank apresenta maior número de demissões no ano (Imagem: Unsplash/@photoholgic)

Bancos em todo o mundo fazem demissões no maior ritmo em quatro anos para reduzir custos em resposta a uma economia em desaceleração e adaptação à tecnologia digital.

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Este ano, mais de 50 instituições financeiras anunciaram planos para cortar 77.780 empregos, o maior número desde as 91.448 demissões em 2015, segundo registros de empresas e sindicatos.

Os bancos na Europa, que enfrentam o ônus extra de taxas de juros negativas, representam quase 82% do total.

Planos de demissões neste ano é o maior desde 2015

Os cortes em 2019 elevam o total de demissões nos últimos seis anos para mais de 425.000. O número provavelmente é maior porque muitos bancos eliminam empregos sem divulgar os dados.

O Morgan Stanley é a mais recente empresa a buscar eficiência no fim do ano, com o corte de cerca de 1.500 empregos, segundo pessoas a par do assunto.

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O presidente do banco, James Gorman, havia dito que as demissões representam cerca de 2% da força de trabalho.

Europa concentra maior parte dos cortes, seguida por América do Norte

Os números deste ano também destacam o fraco desempenho dos bancos europeus, reflexo da economia orientada para a exportação da região que enfrenta disputas comerciais.

Além disso, as taxas de juros negativas reduzem ainda mais a receita de empréstimos.

Diferentemente dos EUA, onde os programas do governo e os juros em alta ajudaram os bancos a se recuperarem rapidamente após a crise financeira, as instituições na Europa ainda tentam uma retomada.

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Muitos fazem demissões e vendem ativos para aumentar a rentabilidade.

Bancos europeus dominam demissões nos últimos 10 anos

O maior banco da Alemanha encabeça a lista de cortes de empregos planejados.

O Deutsche Bank planeja demitir 18.000 pessoas até 2022, ao mesmo tempo em que deixa grande parte dos negócios de banco de investimento.

Deutsche Bank e Unicredit lideram lista de bancos europeus com cortes na força de trabalho

Os bancos devem seguir anunciando planos de demissões em 2020. A gestora de patrimônio suíça Julius Baer avalia cortes para reduzir custos devido ao aumento da concorrência e margens mais apertadas, disseram pessoas com conhecimento do assunto no início deste mês.

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O espanhol Banco Bilbao Biscaia Argentaria planeja fazer demissões na divisão de soluções para clientes e pode estender os cortes para outras unidades de maior peso, segundo reportagem do jornal Expansión.

 

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