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Rodolfo Amstalden: Metaverso – mundo virtual com potencial de lucros reais

12 dez 2021, 12:00 - atualizado em 16 dez 2021, 10:56
“Há sinais de que um novo capítulo da internet está começando”, aponta o colunista (Imagem: Divulgação/ Empiricus)

Nunca se falou tanto sobre metaverso. É muito difícil você não ter notado. O tema está sob o holofote midiático, tem sido um dos principais destaques nos jornais, na televisão e nas redes sociais. 

Mas se você ainda pensa que isso é coisa de geeks ou que se resume aos games, devo te dizer que você está enganado. 

Há sinais de que um novo capítulo da internet está começando. 

A proposta do metaverso é abraçar toda a realidade das pessoas em um ambiente virtual, onde a comunicação, diversão e negócios possam existir de forma imersiva. Portanto, um mundo paralelo, habitado por avatares.

Recentemente, houve muito ‘barulho’ em relação à mudança do nome do Facebook para Meta por conta de sua nova estratégia para mergulhar na realidade virtual nos próximos anos. Aliás, o seu ticker na Nasdaq também vai mudar de FB para MVRS no começo do ano que vem.

Mark Zuckerberg já está investindo fortemente na nova tecnologia e pretende colocar no mercado óculos leves e finos – diferentes dos enormes atuais, como portal de entrada para o metaverso, onde seria possível encontrar com amigos, fazer compras, assistir shows, entre outras tantas atividades.

O que muitos não sabem é que não se trata apenas da Meta. Diversas empresas globais de variados setores apostam nessa vertente, que tende a ganhar cada vez mais espaço com a conexão 5G.

Os passos rumo à nova era digital

A Microsoft está se movimentando. Em março deste ano a companhia anunciou a Microsoft Mesh, nova plataforma que permite experiências compartilhadas nos mundos virtual e físico.  

A partir dela, algumas mudanças vêm por aí. Por exemplo, usuários do Teams, serviço de videoconferência, poderão usar avatares, além de contarem com funcionalidades para melhorar a integração com colegas de trabalho.

Outra tech, a Nvidia está investindo pesado em placas de vídeo, chips e hardwares voltados para o metaverso. Este ano, as ações da empresa estão voando, com alta de 140%.

Apoiando startups e empresas de tecnologia ao redor do mundo, o SoftBank está investindo pesado em iniciativas e projetos ligados ao metaverso.  

Outro fato interessante é que a Nike entrou com sete pedidos de registro de patentes de “bens virtuais para download” nos Estados Unidos, o que revela sua preocupação em proteger a marca e seus planos de comercializar tênis, roupas e artigos esportivos no mundo virtual. 

Na moda, Prada e Farfetch estão testando provadores de roupas com tecnologia de realidade aumentada. 

Já no setor de entretenimento, o CEO da Disney Bob Chapek afirmou que a empresa planeja construir o seu metaverso e, com o alcance global que a tecnologia possibilita, ele enxerga um futuro promissor.

Com inúmeras possibilidades de aplicações, o mercado do metaverso poderá movimentar US$ 800 bilhões (R$ 4,5 trilhões) até 2024, de acordo com levantamento da Bloomberg Intelligence

Já o  Bank of America já listou o metaverso como uma das 14 tecnologias que irão revolucionar a nossa vida e os negócios. 

O conceito do metaverso se expande a cada dia. Na verdade, não há um limite para onde essa tecnologia pode chegar. 

Ela abre novas formas das empresas se relacionarem com seus clientes, uma atuação diferente em todo o marketing, criação de serviços variados, assim como as aplicações que tendem a surgir na educação, na ciência e na medicina. 

Janela de oportunidade para investir

O que eu quero dizer é que independente de discussões filosóficas de como ficarão as interações humanas, quem aproveitar para investir em boas empresas nesse momento, terá chance de obter ganhos nos próximos anos. 

Ainda que muitas iniciativas estejam em estágio de desenvolvimento, vale se posicionar. A história já provou várias vezes que quem investe em inovações desde o início, pegando toda a trajetória até a sua consolidação, acaba lucrando mais. 

Então, pensando na diversificação da carteira, é válido fazer um pequeno aporte nessa área. E a vantagem é que logo será possível fazer isso de uma forma muito prática e em reais. 

Sempre por dentro das tendências, a Vitreo vai lançar um Fundo de Metaverso composto por ações de companhias selecionadas por especialistas. Com um investimento a partir de R$ 1 mil será possível buscar lucros nessa nova era digital. 

Faço aqui um convite para você assistir uma série gratuita e saber mais sobre o potencial financeiro do metaverso, clique aqui.

Sócio-fundador da Empiricus
Sócio-fundador da Empiricus, é bacharel em Economia pela FEA-USP, em Jornalismo pela Cásper Líbero e mestre em Finanças pela FGV-EESP. É autor da newsletter Viva de Renda.
Sócio-fundador da Empiricus, é bacharel em Economia pela FEA-USP, em Jornalismo pela Cásper Líbero e mestre em Finanças pela FGV-EESP. É autor da newsletter Viva de Renda.
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