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Rompimento da Binance com Capitual faz corretora cripto perder espaço no Brasil

05 jul 2022, 13:16 - atualizado em 05 jul 2022, 13:16
Binance
A maior parte do recuo registrado na Binance migrou para a NovaDAX. (Imagem: Facebook/Binance)

No mês passado, a Binance rompeu o contrato com a Capitual, provedora de pagamentos da corretora de criptomoedas no Brasil.

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No entanto, a perda da parceria custou à Binance o espaço que a companhia tinha à frente das concorrentes.

Segundo a Forbes, a Binance permanece sendo a corretora cripto com maior volume negociado. Dados da brasileira Mercado Bitcoin apontam que a maior corretora cripto do mundo foi responsável por 60,1% dos bitcoins (BTC) negociados em junho pelas principais corretoras no Brasil.

Apesar da alta porcentagem, o valor obtido em junho teve um recuo superior a 8% em relação a maio, quando a Binance foi responsável por 68,07% dos bitcoins negociados no país.

A maior parte do recuo registrado na Binance migrou para outra corretora cripto – a NovaDAX. Em maio, a corretora cripto era responsável por 6,49% do mercado, mas essa porcentagem saltou para 14,50% no mês seguinte.

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Após Binance e NovaDAX, o ranking de participação no mercado é composto pela seguintes corretoras cripto:

  • bitPreço: de 8,19% em maio para 8,10% em junho;
  • Mercado Bitcoin: de 7,21% para 7,09%;
  • FoxBit: de 6,20% para 5,20%;
  • Outras: de 3,85% para 4,20%.

Binance rompe parceria com Capitual

Em 17 de junho, a Binance anunciou o rompimento da parceria com a Capitual, citando problemas nos saques. Desde então, clientes da corretora cripto não podem fazer saques nem depósitos em reais.

O caso foi parar no Tribunal de Justiça de São Paulo, que determinou ontem (4) o bloqueio de R$ 451,6 milhões das contas da Capitual nos bancos do país.

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O valor pertence a usuários brasileiros e foi gerado a partir de operações de compra e venda de criptoativos na Binance.

A Capitual alega que a Binance se negou a cumprir as novas regras estabelecidas pelo Banco Central, que exigem que clientes tenham contas individualizadas para evitar lavagem de dinheiro e outros crimes financeiros.

A Binance, por sua vez, afirma que nenhum dos envolvidos — ela própria, a Capitual e os clientes — são regulados pelo Banco Central. Além disso, a Binance afirma que não existe determinação para que as contas de clientes sejam individualizadas.

A decisão tomada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo garante que o dinheiro será protegido, sem risco para os clientes da Binance.

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Porém, o valor ainda não está disponível para a corretora cripto, que precisará de uma nova determinação judicial para ter acesso aos mais de R$ 450 milhões.

*Com informações de Forbes

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Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
vitoria.martini@moneytimes.com.br
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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