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Rumo é uma boa ação para aproveitar a expansão do agronegócio, diz Ágora

09 out 2020, 16:43 - atualizado em 09 out 2020, 16:55
Rumo RAIL3
“A expansão da produção de grãos pode continuar a beneficiar o crescimento da Rumo”, afirmou a Ágora (Imagem: Divulgação/Rumo)

Responsável por 26% do volume de grãos exportados pelo Brasil, com destaque para milhosoja, a Rumo (RAIL3) deve se beneficiar diretamente das boas safras registradas no agronegócio, revela relatório da Ágora enviado a clientes nesta sexta-feira (9).

Fatores como as condições climáticas favoráveis e investimentos crescentes em tecnologias, têm levado a produção de grãos a bater recordes. Com isso, os produtores devem aumentar a área de cultivo para o maior valor já registrado em 2021.

Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a área plantada de grãos pode atingir 66,8 milhões de hectares, elevação de 1,3% na comparação com 2019, com produtividade média de 4,022 kg por hectare. Dessa forma, a safra totalizará 268,7 milhões de toneladas, aumento de 4,3%.

“A expansão da produção de grãos pode continuar a beneficiar o crescimento da Rumo e sustenta uma perspectiva positiva para os próximos anos”, afirmaram os analistas Victor Mizusaki e Ricardo França.

Na safra de soja, é esperado um crescimento de 2,5% na área de cultivo e um aumento de 4% na produtividade, o que pode levar a uma safra de 133,7 milhões de toneladas (um salto de 7,7%).

Agronegócio
O PIB do agronegócio apresentou um salto de 5,26% no 1º semestre, sendo um dos poucos setores a crescer, mesmo com a pandemia (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)

No caso do milho, a Conab espera 105,2 milhões de toneladas para a safra 2020/21, o que representa uma elevação de 2,6% em relação ao ano anterior.

O PIB do agronegócio saltou 5,26% no 1º semestre, sendo um dos poucos setores a crescer no Brasil, mesmo com a pandemia.

“Pelo lado da oferta, a volumosa safra de grãos tem garantido atendimento à crescente demanda internacional pelos produtos do agronegócio brasileiro, impulsionada também pela desvalorização do real frente ao dólar”, disseram a CNA e o Cepea em nota.

A Ágora reiterou a recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 34,00 para o final de 2021, o que implica valorização de 85%.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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