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Rússia devolve pressão aos grãos; soja pode subir depois do feriado se bloqueios persistirem

02 nov 2022, 11:02 - atualizado em 02 nov 2022, 11:10
Soja, Anec
Operações com soja podem ser prejudicadas na quinta nos portos (Imagem: REUTERS/Henry Romero)

A Rússia voltou atrás e diz que manterá o acordo para exportações da Ucrânia e está jogando pressão sobre os grãos em Chicago, sem o Brasil negociando pelo feriado e rodovias ainda com pontos de protestos anti-Lula.

Embora o mais afetado seja o trigo, já que o suprimento ucraniano é mais importante para o mundo, o milho e a soja acabam devolvendo também as altas mais por realização de lucros.

O inventário das telas de Chicago nesta quarta (2), às 11h05 (Brasília), coloca o primeiro cereal, no vencimento mais ativo, despencando 6,31%, a US$ 8,46 .

Milho e soja caem 1,88% e 0,288% , a US$ 6,83 e US$ 14,42, respectivamente no dezembro e janeiro.

Os ganhos da terça na soja não devem ser atribuídos à paralisação da entrada do Porto de Paranaguá, pelos caminhoneiros que protestam pela vitória do petista Luiz Inácio Lula da Silva, mas a continuidade do cenário pode dar certo fôlego na quinta à oleaginosa.

A autoridade portuária, junto com informações do governo paranaense, indica que o bloqueio permanece, e a carga movimentada nos navios acontece apenas na que já estava no porto na segunda e a que conseguiu entrar em 54 caminhões até a manhã de ontem.

A perspectiva de que os embarques poderão cessar, sem nova soja dando entrada no porto, pode dar combustível para valorizações.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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