Dívida Pública

Rússia pode dar calote “seletivo” e S&P reduz nota de crédito externo do país

09 abr 2022, 18:17 - atualizado em 09 abr 2022, 18:17
Moeda, Rússia, rublo
Alerta: Moscou recorre a rublos para pagar dívidas internacionais e deixa credores apreensivos (Imagem: Pixabay)

A agência de classificação de risco S&P reduziu neste sábado (9) a nota de crédito externo da Rússia para “default seletivo” diante de riscos maiores de que Moscou não consiga honrar compromissos com credores internacionais.

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O Ocidente tem condenado a Rússia a ondas de sanções após a invasão da Ucrânia. O país poderá passar por seu primeiro calote de dívida externa soberana em mais de um século depois que fez arranjos para fazer o repagamento de um título internacional de dívida em rublos em vez de dólares.

A S&P afirmou que registrou que a Rússia fez em rublos, na segunda-feira, os pagamentos de cupom e do principal de eurobonds denominados em dólares.

“Não esperamos atualmente que os investidores poderão converter estes pagamentos em rublos em dólares nos valores originalmente devidos ou que o governo vá converter estes pagamentos dentro do período de carência de 30 dias”, afirmou a S&P.

Pressão sobre economia da Rússia vai aumentar

As sanções contra a Rússia provavelmente serão aumentadas nas próximas semanas, afirmou a agência, “prejudicando a capacidade técnica da Rússia em honrar os termos e condições de suas obrigações junto aos detentores de bônus estrangeiros”.

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A S&P determina um rating de “default seletivo” quando acredita que o devedor tomou medidas para não pagar uma determinada emissão de dívida ou classe de obrigações, mas que vai continuar a cumprir com suas obrigações de pagamento sobre outros títulos.

A Rússia não deu calote sobre sua dívida externa desde a revolução de 1917. Um calote era inimaginável até recentemente, já que o país era considerado grau de investimento até a invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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