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Sabesp, um raro caso de estatal que alegra analistas e investidores

15 jun 2020, 15:46 - atualizado em 15 jun 2020, 15:46
Estação de Tratamento de Água da Sabesp em Rio Grande
Última tacada: Sabesp assinou acordo com Mauá, na Grande São Paulo (Imagem: Divulgação/Sabesp)

Enquanto a maioria das estatais – mesmo as listadas na Bolsa – causa arrepios em analistas de mercado e em investidores, a Sabesp (SBSP3) é um caso raro de estatal que agrada a ambos.

Controlada pelo governo do Estado de São Paulo, a concessionária de saneamento vem implementando ações para reduzir riscos e assegurar receitas.

A última tacada foi a assinatura do contrato de prestação de serviços de água e esgoto com o município de Mauá, na Grande São Paulo. Embora as negociações tenham começado em agosto do ano passado, somente na sexta-feira (12), o acordo foi selado.

Em relatório distribuído aos clientes nesta segunda-feira (15) e obtido pelo Money Times, o Credit Suisse elogia o resultado. Com o sugestivo nome de “Mais um ponto para a Sabesp”, a análise assinada por Carolina Carneiro destaca a potencial geração de valor para a empresa e, por tabela, os investidores.

Gerando valor

“Como, atualmente, não incluímos nenhum valor dos recebíveis da Mauá em nosso preço-alvo [da Sabesp], o novo acordo é positivo e pode adicionar algum bom ebitda”, diz a analista.

Enquanto aguarda mais detalhes do acordo, o Credit Suisse manteve sua recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado) para as ações da Sabesp, com preço-alvo de R$ 62,90.

A julgar pela reação das ações no pregão de hoje, os investidores concordam com o banco suíço. Por volta das 15h25, os papéis subiam 2,65% e eram cotados a R$ 55,39.

Enquanto isso, o Ibovespa, principal indicador da B3, bambeava entre pequenas altas e quedas, alternando otimismo com a reabertura da economia e o medo de uma segunda onda de contaminação. Naquele momento, o Ibovespa subia 0,11% e marcava 92.699 pontos.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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