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Safra projeta virada no ciclo do gado mais cedo, com pressão sobre os frigoríficos; o que fazer com ações?

11 jan 2024, 12:20 - atualizado em 11 jan 2024, 12:20
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De acordo com o banco, um dos quatro frigoríficos listados na bolsa brasileira deve ser mais impactado por este cenário (Foto: Reuters/Paulo Whitaker)

Banco Safra projeta uma virada no ciclo pecuário mais cedo do que o esperado, com uma pressão sobre os spreads de carne bovina para os frigoríficos .

A instituição projeta que na metade de 2024 o cenário atual se reverta, ainda que o consenso geral do mercado seja que o ciclo positivo se mantenha até o fim do ano.

Segundo o Safra, caso a sua visão se confirme, os frigoríficos vão enfrentar uma surpresa negativa nos custos do gado, com margens potencialmente mais baixas.

Embora o impacto na virada no ciclo seja muito menos previsível que os preços do gado, o Safra acredita que o mercado está bem atento, o que pode resultar em impactos negativos caso esse cenário se inverta mais cedo.

Dessa maneira, a Minerva (BEEF3), com recomendação neutra pelo banco, deve ser a empresa mais impactada exposição à carne bovina brasileira.

O equilíbrio entre oferta e procura é um fator-chave na determinação dos spreads da carne bovina (ou seja, o diferença entre o que os frigoríficos ganham com a carne produzida e quanto pagam o gado vivo).

Recomendação do Banco Safra para os frigoríficos:

  • JBS (JBSS3): compra, preço-alvo de R$ 32 e potencial de alta de 32%
  • Marfrig (MRFG3): compra, preço-alvo de R$ 15 e potencial de alta de 58%
  • BRF (BRFS3): neutro, preço-alvo de R$ 16,60 e potencial de alta de 31%
  • Minerva (BEEF3): neutro, preço-alvo de R$ 9 e potencial de alta de 28%

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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