Economia

Salário mínimo de 2026 vai subir quase 7%; veja o valor confirmado pelo governo

10 dez 2025, 11:26 - atualizado em 10 dez 2025, 11:36
salário mínimo
Salário mínimo de 2026 pode subir 6,8%, passando de R$ 1.518 para R$ 1.621. Reajuste impacta INSS, seguro-desemprego, abono salarial e BPC. (Imagem: Rmcarvalho/Getty Images)

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O salário mínimo de 2026 vai ser 6,8% maior que o valor vigente de R$ 1.518. Com isso, o valor final fica em R$ 1.621, representando um aumento de R$ 103, segundo o Ministério do Planejamento.

O cálculo considera o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado em 12 meses até novembro de 2025 divulgado nesta quarta-feira (10) pelo IBGE, que somou 4,18%.

A estimativa de R$ 1.621 é ligeiramente inferior ao valor previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que projeta R$ 1.627 para 2026, e ao cálculo anterior do governo, que indicava R$ 1.631. A diferença se deve à desaceleração da inflação medida pelo INPC, que ficou abaixo das expectativas.

O valor final impacta diretamente benefícios vinculados ao piso, como aposentadorias do INSS, seguro-desemprego, abono salarial e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

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Como é calculado o salário mínimo?

O método de correção do salário mínimo considera dois índices: a inflação medida pelo INPC nos 12 meses até novembro e o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes, limitado a 2,5%.

No caso de 2026, o PIB de 2024, revisado para 3,4%, é a referência para o cálculo do ganho real. Pela regra antiga, sem o teto do marco fiscal, o mínimo poderia chegar a R$ 1.635.

A correção do mínimo será aplicada a partir de janeiro de 2026, refletindo no salário que o trabalhador receberá em fevereiro. Historicamente, o reajuste previsto para o próximo ano de 6,8% é o menor desde 2021, quando o aumento foi de 5,3%. No atual governo, o salário mínimo subiu 8,9% em 2023, 7% em 2024 e 7,5% em 2025.

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Coordenadora de redação
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como coordenadora de redação no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
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