Conforme o juíz, a fuga de Bankman-Fried seria improvável por ele não possuir dinheiro suficiente e ser uma pessoa pública (Imagem: FTX/Reprodução)
Sam Bankman-Fried compareceu nesta quinta-feira (22) a uma audiência em um tribunal federal em Nova York, logo após ser extraditado ao país ontem.
O juiz Gorenstein, que preside a sessão, disse que ele poderia ser solto sob fiança de US$ 250 milhões – garantido em parte pela casa dos pais de Bankman-Fried em Palo Alto, Califórnia – enquanto aguarda julgamento, segundo a Reuters.
“Na semana passada, anunciamos acusações contra Samuel Bankman-Fried por um amplo esquema de fraude que contribuiu para o colapso da FTX e por um esquema de financiamento de campanha que buscava influenciar a política pública em Washington”, disse o procurador dos EUA, Damian Williams, no comunicado.
“Como eu disse na semana passada, esta investigação está em andamento e está se movendo muito rapidamente. Eu também disse que o anúncio da semana passada não seria o último e deixe-me esclarecer mais uma vez, nem o de hoje.”
O repórter do Inner City Press, Matthew Russell, publicou alguns trechos e informações da audiência em seu perfil oficial do Twitter. Conforme o juíz, a fuga de Bankman-Fried seria improvável por ele não possuir dinheiro suficiente e ser uma pessoa pública:
Judge Gorenstein: The defendant has achieved sufficient notoriety it would be impossible for him to continue financial transactions – this notoriety also goes to risk of flight. He would be recognized. So I am going to permit release…
“Juiz Gorenstein: O réu alcançou notoriedade suficiente, seria impossível para ele continuar as transações financeiras – essa notoriedade também leva ao risco de fuga. Ele seria reconhecido. Então eu vou permitir a liberação
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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